O número de motos usadas como ambulâncias pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São Paulo vai aumentar de 16 para 80 a partir de março. Para operar as chamadas motolâncias, mais rápidas no trânsito da capital paulista, a Prefeitura e o Estado fecharam uma parceria para treinar bombeiros que irão trabalhar como socorristas do Samu nas horas de folga .
A central que atende os primeiros chamados das ruas recebe até 9 mil ligações por dia. Mais de mil viram atendimento imediato. Nesses casos, principalmente quando se trata de acidente de trânsito, o ideal é fazer o socorro com as motos.
Mesmo com 70 bases do Samu espalhadas pela cidade, o tempo que os socorristas perdem no trânsito pode ser a diferença entre a vida e a morte. Nós estamos treinando hoje 240 bombeiros, contou Gustavo Kuhlmann, coordenador médico do Samu.
Os resgates com moto são sempre feitos em duplas as manobras de reanimação são mais eficientes se feitas por duas pessoas. Além disso, o equipamento que cada socorrista carrega é diferente. Em uma mochila vai o respirador, oxigênio e material para imobilizar as vítimas.
Em outra ficam o desfibrilador e curativos. Os bombeiros socorristas Valmir da Silva e Danilo Intrieri trabalham juntos há dois anos. É muito importante, porque os procedimentos são diferentes, contou Silva. A gente já tem um certo entrosamento, disse Intrieri.
Durante o treinamento, são simulados resgates de vítimas de acidentes de carro. No auditório, a aula é sobre como socorrer motoqueiros.
Os bombeiros que trabalharem durante suas folgas para o Samu podem fazer uma jornada de até 96 horas por mês.
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