Um piscinão construído para evitar enchentes anda trazendo dor de cabeça para os moradores do Jardim Independência, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Em 2009, o quadro SPTV Comunidade visitou o bairro e registrou diversas reclamações. Uma delas era em relação às quatro bombas que deveriam retirar a água da chuva e que estavam quebradas.
Por causa do acúmulo de água e da sujeira, pernilongos e ratos incomodavam os moradores. A prefeitura prometeu que faria a limpeza e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) faria o conserto das bombas.
Segundo a comerciante Marilu Araújo Carvalho, com o tempo o local voltou a ficar abandonado. No começo foi uma maravilha. A prefeitura mandou cem homens para limpar, ficou uma beleza. Eles tamparam os buracos e retiraram a terra. O restante a gente está dependendo ainda das grades de contenção. Outra coisa é a água. Como não tem as quatro bombas, a água fica no fundo.
As autoridades pedem 14 dias para realizar as melhorias. A manutenção do mato e a limpeza a gente vai manter fazendo. Eu peço desculpas para o pessoal da cidade. O mato cresce muito, mas eu me comprometo com eles com a limpeza e a manutenção. Em 14 dias, todo o mato será tirado daqui, diz o secretário de Serviço Urbano de Embu, Nelson José Pedroso.
Sobre a questão das máquinas e estrutura, o diretor de obras do DAEE, Ricardo Borsari, diz que a responsabilidade é da prefeitura. Desde o momento em que foram construídos [os piscinões], a responsabilidade pela manutenção e operação foram transferidas para as prefeituras. Nós entendemos que existe uma dificuldade de fazer isso por parte das prefeituras, então o governador nos autorizou a colocar uma licitação para manutenção do conjunto dos piscinões da região metropolitana
construídos pelo DAEE.
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