Paineis eletrônicos espalhados pela Assembleia Legislativa com a função de dar orientações sobre o funcionamento da Casa delataram, anteontem, o uso de um sistema operacional para computadores "não genuíno" --ou pirata.
Por meio desses telões são exibidas informações sobre as sessões no plenário e nas comissões do Legislativo.
Mas, ao fim da sessão de terça-feira, uma mensagem no canto da tela chamou a atenção dos deputados: era um alerta de que o programa Windows, da Microsoft, utilizado nos computadores que transmitem as informações, não era original.
A imagem foi fotografada por assessores do parlamentar Major Olímpio (PDT), que ontem se queixou ao presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB).
Ao deputado Munhoz garantiu que houve um "problema técnico" já resolvido.
A assessoria de imprensa da Casa disse que, em março, houve um pico de luz e algumas máquinas queimaram.
Ainda de acordo com a Assembleia, esses equipamentos tiveram os sistemas operacionais substituídos e alguns dos códigos para a instalação da licença de uso do software foram digitados "incorretamente".
A Casa garantiu que todos os equipamentos estão registrados e com licenças em dia, mas disse não possuir os documentos para apresentar à reportagem. Os papéis estariam com a empresa responsável pela manutenção.
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