Após cerca de quatro meses de restauração , a obra do Cristo Redentor, que deixou o monumento encoberto, terminou. Com a retirada dos andaimes e das telas, cariocas e turistas já conseguem ver nesta quarta-feira (2) o Cristo de "cara nova".
Segundo o Parque Nacional da Tijuca, que administra o patrimônio, a retirada dos equipamentos só deve terminar em dez dias, já que depende de boas condições climáticas.
As obras começaram no final de janeiro e tiveram custo de R$ 7 milhões. Símbolo do Rio de Janeiro, o monumento não ficou fechado à visitação por causa das obras.
No entanto, por causa de deslizamentos na estrada que dá acesso ao local, causados pela chuva que atingiu a cidade em abril, o monumento ficou fechado aos turistas . Além disso, o acesso chegou a ser bloqueado durante um protesto de servidores .
O contrato entre a mineradora Vale, responsável pela reforma, e a Arquidiocese do Rio prevê também a manutenção e conservação da estátua e da área do platô até 2015.
Segundo a empresa, um estudo realizado no monumento detectou perda do mosaico de pedra-sabão que reveste a estátua, algumas pequenas rachaduras, desnível de rejuntes e também manchas de umidade.
Patrimônio nacional
Em dezembro de 2009, o Cristo Redentor foi tombado definitivamente como patrimônio nacional . O monumento, de 38 metros de altura - localizado no Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca - foi inaugurado em 1931. Seu tombamento provisório estava em vigor desde 2008.
O projeto foi do engenheiro Heitor da Silva Costa. Quem desenhou a estátua foi o artista plástico Carlos Oswald, e seu escultor foi o francês de origem polonesa Paul Landowski. A estátua, feita de pedra-sabão, foi eleita uma das novas sete maravilhas do mundo no dia 7 de julho de 2009.
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