"Um Doce Olhar" retrata a perda da inocência

"Um Doce Olhar" retrata a perda da inocência

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim 2010, o filme turco "Um Doce Olhar", que estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, é a terceira e última parte de uma trilogia assinada pelo diretor Semih Kapanoglu. O título original do filme, "Bal", quer dizer "Mel". Os outros dois longas são "Yumurta" ("Ovo"), de 2007, e "Sut", ("Leite"), de 2008 -- ambos inéditos em circuito comercial no Brasil, mas exibidos em festivais, como a Mostra Internacional de São Paulo.

Cada um dos filmes retrata uma fase na vida de um mesmo personagem, Yusuf, o que não quer dizer que sejam, necessariamente, a mesma pessoa.

Em "Ovo" ele é um homem maduro, um poeta de pouco sucesso, dono de um sebo que volta à cidade natal para o funeral de sua mãe. Em "Leite", está no final da adolescência, não consegue entrar numa universidade, sonha em escrever poesias, e não é aceito no serviço militar.

Cada filme pode ser visto de forma independente, pois se encerra em si mesmo. Mas, obviamente, a trilogia completa, um retrato às avessas de um homem, da maturidade à infância, traz mais camadas de compreensão sobre o personagem.

Em "Um Doce Olhar", o pequeno Yusuf, de 6 anos, mora numa província cercada de montanhas no norte da Turquia. O pai, Yakup (Erdal Besikcioglu), é apicultor, e a mãe, Zehra (Tulin Ozen), plantadora de chá.

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