Vazamento de gás é controlado no Leblon, dizem bombeiros

Vazamento de gás é controlado no Leblon, dizem bombeiros

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:33

O vazamento de gás na esquina das ruas General Urquiza e Humberto de Campos, no Leblon, na Zona Sul do Rio, foi controlado por voltas as 16h desta segunda-feira (25), segundo o comandante do quartel da Gávea, major Paulo César Cruz.

A equipe da Companhia Estadual de Gás fechou as duas válvulas do prédio onde ocorria o vazamento, informou a assessoria da empresa. Não houve feridos. Alguns moradores afirmaram que a CEG levou mais de uma hora para chegar ao local. No entanto, segundo a assessoria, a empresa recebeu o chamado por vota das 14h30 e chegou ao local às 15h18. De acordo com a CEG, esse tempo de deslocamento está dentro da normalidade.

Técnidos da CEG fecham válvulas de prédio onde

houve vazamento no Leblon (Foto: Tássia Thum/G1)

  Os bombeiros informaram que a retroescavadeira da obra de um prédio que foi demolido na Rua General Urquiza atingiu e rompeu a tubulação de gás da CEG.

Procurada pelo G1 , a Mosak Engenharia, responsável pela demolição, afirmou que a empresa tinha recebido a informação de que o ramal de gás que abastece o prédio estava desligado e, que só quando a tubulação foi atingida, perceberam que havia gás e acionaram a CEG.

Um trecho das duas vias que estava fechado já foi liberado. Os moradores já puderam voltar e quem estava com o carro estacionado nas vias já pode retirá-los. Mais cedo, vários moradores deixaram os apartamentos por causa do forte cheiro de gás.

A empresária Ana Belotti disse que saiu do apartamento com as filhas.

"Começamos a ficar com uma dor de cabeça muito forte. Não sabemos o risco que isso pode causar. Todos os moradores querem entrar no prédio, mas estão com medo", disse ela.

O contador Edivan Ribeiro, de 54 anos, teve que deixar o local de trabalho por causa do cheiro. Ele é funcionário de uma empresa que fica na mesma calçada do prédio em obras.

"A diretoria da nossa empresa recomendou que todo mundo saísse do prédio com medo de uma explosão", disse ele.

A CEG informou que, nos últimos cinco meses, a rede de gás da companhia foi atingida 180 vezes por obras realizadas por outras empresas. A CEG informou que disponibiliza um guia para obras em seu site, que deve ser usado pelas empreiteiras e concessionárias de serviços públicos antes de realizar uma obra. O objetivo do guia é evitar danos às redes de gás.

Outros casos de vazamento de gás

No domingo (24), a rede da CEG foi atingida acidentalmente por uma retroescavadeira a serviço da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), ocasionando vazamento de gás na altura do número 12.516 da Avenida Santa Cruz , em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.

Já na tarde de sexta-feira (22), três pessoas foram internadas por intoxicação de gás , após um vazamento ocorrido na Rua Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes. também na Zona Oeste. De acordo com a CEG, o vazamento de gás foi ocasionado por uma retroescavadeira da empresa Odebrecht que perfurou acidentalmente uma tubulação da rede da empresa.            

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