A Sabesp afirmou em nota que a vazão de água na represa Paiva Castro, que faz parte do Sistema Cantareira, havia diminuído por volta das 9h desta quinta-feira (13). Segundo a empresa, o despejo de água passou de 80 metros cúbicos por segundo para 10 m³/s.
Ainda de acordo com a Sabesp, a represa está retendo um volume de água correspondente a 52 m³/s. Na terça-feira (11), a empresa abriu as comportas da barragem, deságua no rio Juqueri, em Mairiporã. O procedimento foi feito porque a represa atingiu o nível máximo de retenção de água por causa das chuvas fortes dos últimos dias.
O vice-prefeito de Franco da Rocha, José Antônio Pariz Júnior, afirmou na quarta-feira (12) que o alagamento da cidade foi provocado pela abertura das comportas da represa Paiva Castro, que, na manhã de terça-feira (11), atingiu o nível máximo. Segundo Pariz Júnior, a Sabesp informou que a vazão seria menor do que realmente foi. A ação fez com que o rio Juqueri transbordasse e alagasse a cidade.
Segundo ele, a cidade foi fundada, há 66 anos, com problemas de enchentes. Sobre as ações de emergência que serão feitas para conter as cheias, Junior disse que o Governo de São Paulo se mostrou a disposição para ajudar a resolver o problema das enchentes em Franco da Rocha.
No entanto, Pariz pontuou que a prefeitura enviou um ofício ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), em dezembro de 2010, alertando que se não fossem tomadas providências [para a manutenção do rio Juqueri], a cidade enfrentaria novos problemas. O pedido não foi atendido a tempo, comenta o vice-prefeito.
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