A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio informou, na noite desta quinta-feira (7), que o número de crianças mortas no ataque à escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio, subiu para 12, sendo 10 meninas e dois meninos. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30. Veja abaixo as vítimas do atirador.
Luiza Paula da Silveira (Foto: Bernardo Tabak/G1) Luiza Paula da Silveira, 14 anos
Luiza estava no 8º ano do Ensino Fundamental e sonhava em ser modelo fotográfico. "Ela adorava tirar fotos e colocar no Orkut", contou a tia dela, Cristiane da Silva Machado Gomes. Luiza era fã de Ivete Sangalo. "Tem uma música da Ivete, que fala em sol, terra, mar, que ela adorava. E essa música dizia: 'Quando a chuva passar...' Parece que ela sabia o que ia acontecer, e ela queria deixar essa mensagem. Acho que é essa música que vai ajudar a consolar a gente." A estudante fazia aulas de inglês e adorava ir à academia de ginástica. "Ela estava malhando com a prima, que é minha filha. As duas estavam querendo ficar em forma para o aniversário de 15 anos dessa minha filha", disse a tia.
Karine Chagas de Oliveira (Foto: Aluizio Freire/G1) Karine Chagas de Oliveira, 14 anos
Karine era uma menina muito carinhosa, de acordo com Ana Paula Oliveira dos Santos, tia da estudante. A aluna da Escola Municipal Tasso da Silveira tinha acabado de começar a praticar atletismo na Escola Militar, em Sulacap. Segundo Ana Paula, a sobrinha vivia com a avó desde pequena. "Minha mãe está em estado de choque. Ela cria a Karine desde dois anos de idade", contou a tia da menina.
Larissa dos Santos Atanázio (Foto: Reprodução) Larissa dos Santos Atanázio (aguardando documento)
Larissa era uma menina muito brincalhona, simpática e inteligente. Assim Daniele Azevedo define a prima que foi vítima do atirador na escola em Realengo. Segundo Daniele, Larissa, que aparece na foto ao lado posando de modelo, estudava na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, há dois anos. "Ela gostava muito de ir à aula."
Rafael Pereira da Silva (Foto: Fernando Quevedo/Ag. O Globo) Rafael Pereira da Silva, 14 anos
A foto ao lado mostra a imagem de Rafael carteirinha de transporte escolar do jovem estudante, outra vítima da chacina. O pai, Carlos Mauricio Pinto, se emociona ao lembrar do filho. Rafael foi um dos dois meninos assassinados pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. As outras dez vítimas assassinadas pelo atirador eram meninas.
Samira Pires Ribeiro (Foto: Reprodução/Ag. O Globo) Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Samira havia entrado este ano na Escola Municipal Tasso da Silveira, de acordo com a irmã dela, Valéria Pires.
A estudante estava no 8º ano e gostava muito de ir às aulas.
A morte deixou a família muito abalada. Minha mãe está em estado de choque", disse Valéria.
Mariana Rocha de Souza (Foto: Reprodução) Mariana Rocha de Souza, 12 anos
A menina Mariana foi uma das vítimas do assassinado na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.
OUTRAS VÍTIMAS
Bianca Rocha Tavares, 13 anos
Géssica Guedes Pereira (aguardando documento)
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
menina não identificada - aguardando identificação de familiares
menino não identificado - aguardando identificação de familiares
Atirador era ex-aluno
Wellington é ex-aluno da escola onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola.
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial.
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