Manifestantes ligados à Via Campesina e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam na noite desta quinta-feira (3) a sede do Incra Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em São Paulo.
O grupo, formado na maioria por mulheres, cobra o assentamento das famílias acampadas e políticas públicas para a produção agroecológica, sem agrotóxicos, nos assentamento e pequenas propriedades.
O protesto faz parte das manifestações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.
Ontem, a Via Campesina e o MST também bloquearam uma rodovia em São Paulo e outra em Minas Gerais.
A BR-050, uma das principais ligações entre os Estados do Sudeste e o Distrito Federal, ficou fechada por três horas em Uberaba (MG).
Cerca de 90 mulheres, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), fecharam os dois sentidos da rodovia. O trânsito só foi liberado ao meio-dia, quando já havia mais de 6 km de congestionamento em cada sentido.
Os sem-terra também invadiram uma fazenda na região. Quando saíram da pista, as manifestantes arrancaram pés de soja de uma lavoura às margens da rodovia, de acordo com a PRF.
Em Cubatão, no litoral de São Paulo, 600 mulheres bloquearam por uma hora o trânsito na rodovia Cônego Domênico Rangoni. Na região estão localizadas diversas empresas produtoras de fertilizantes e defensivos agrícolas.
Ao longo da semana, grupos de mulheres ligadas à Via Campesina invadiram a sede do Incra em Recife (PE), uma unidade da Braskem no Rio Grande do Sul e uma fazenda na Bahia.
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