Fernanda sofreu traumatismo craniano após ser atingida pelo comerciante Anderson, de 35 anos, na frente de um clube. Ela ficou 15 dias internada no Hospital Regional, em Sorocaba (SP), onde chegou a ficar em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Anderson está preso preventivamente em São Roque e já que teve pedidos de habeas corpus negados pelo Tribunal de Justiça.
De acordo com o irmão da jovem, Eduardo Cézar, Fernanda foi orientada pelos médicos a ficar um tempo na clínica de São Roque. “A Fernanda estava com dificuldade de gravar itens da memória recente e lá na clínica recebeu atendimento de psicólogos, psiquiatras e fonoaudiólogos com o objetivo de ajudar na sua recuperação”, disse Eduardo em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (1º).
Ainda segundo Eduardo, para melhorar a recuperação neurológica, Fernanda também foi orientada pelos médicos a voltar a estudar. Ela está em casa, em São Roque e se matriculou no curso de gestão empresarial. "A intenção do estudo é para analisar o desempenho dela no acompanhamento das matérias e ver as suas dificuldades. Ela está bem, mas ainda não voltou a ser como era antes", explicou o irmão.
Prisão por tempo indeterminado
No dia 16 de setembro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou a prisão preventiva por tempo indeterminado do comerciante. Anderson Lúcio de Oliveira, que foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado, permanecerá na mesma prisão onde estava temporariamente. Ele está preso desde o dia 19 de agosto na cadeia de São Roque, quando a Polícia Civil pediu a prisão temporária do rapaz.
De acordo com o advogado de defesa da auxiliar de produção, Ademar Gomes, a família de Fernanda recebeu a notícia da prisão preventiva de Anderson por tempo indeterminado com satisfação. "Os parentes de Fernanda estão felizes com a notícias pois sabem que agora a justiça está sendo feita e a 'monstruosidade' do que ele fez com ela não passará impune", afirma.
O inquérito da investigação foi encerrado no dia 9 de setembro pela delegada da Delegacia da Mulher de São Roque, Priscila de Oliveira. Segundo Priscila, o documento foi entregue à Justiça no dia 8 de setembro. De acordo com Priscila de Oliveira, o inquérito instaurado por ela é de tentativa de homicídio qualificado, já que a vítima não teve chance de defesa.
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