A Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) divulgou nota nesta quinta-feira afirmando que não procedem as irregularidades levantadas pelo Ministério Público Federal contra a superintendente Flávia Grosso e dirigentes da Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica), ambos suspeitos de improbidade administrativa.
Ontem, a Procuradoria informou que instaurou ação na Justiça Federal contra Grosso e dirigentes da Fucapi por suspeitas de lesar o patrimônio público e enriquecimento ilícito.
Procuradoria denuncia superintendente da Zona Franca de Manaus
O Ministério Públicoi apurou que uma licitação de 2008 da Suframa foi direcionada à Fucapi. O contrato, de prestação de serviços técnicos e de assessoria, onerou os serviços como "uma verdadeira orgia com o dinheiro público", afirmou o órgão.
Em nota, a Suframa diz que recebeu manifestação favorável da Justiça Federal e do próprio Ministério Público Federal, após comprovação da inexistência de falhas no processo licitatório.
A Suframa disse ainda que as informações divulgadas pelo MP "causam confusão na consciência da sociedade e gerar insegurança nas atividades desenvolvidas pelo órgão".
Em março, por ação também da Procuradoria, a Justiça Federal bloqueou bens de Flávia Grosso e de mais quatro pessoas, depois de uma investigação em um contrato com o Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas).
Grosso foi a primeira mulher a assumir a superintendência, em 2003. Seu nome ainda não foi confirmado para continuar à frente da Suframa no governo Dilma Rousseff.
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