Poucos meses depois do lançamento do Android 2.2, as discussões a respeito da iminente chegada da próxima versão do sistema, a 3.0, também conhecida como Gingerbread, estão à toda. Especula-se que em algumas semanas ela já estará concluída e que as mudanças em relação à antecessora serão significativas além de ser a primeira a funcionar corretamente em tablets. Veja, a seguir, os recursos que são esperados:
Android FaceTime
A Apple popularizou o recurso de videochamada com o seu iPhone 4 e a Google gostou da ideia. Tanto é que Andy Rubin, vice-presidente de engenharia da empresa, admitiu, semana passada, que o Android deverá ter algo semelhante ao FaceTime em sua próxima versão.
Fim da Fragmentação
Os smartphones da HTC com Android contam com uma interface desenvolvida pela própria empresa, denominada Sense; a Motorola, por outro lado, faz uso do Motoblur, que também serve para integrar redes sociais, e a Sony Ericsson usa o Timescape. Alguns rumores dão conta de que o Gingerbread não suportará essas modificações, o que soa estranho, afinal, a Google nunca se mostrou insatisfeita com a fragmentação . Já Drew Bamford, diretor de experiência de uso da HTC, tratou de afastar o boato ao afirmar que a empresa está cheia de ideias para o próximo Sense.
Nova interface
O principal nome no desenvolvimento do webOS, o sistema operacional da Palm, Matias Duarte, foi contratado pela Google no primeiro semestre deste ano. Isso leva a crer que o Android 3.0 contará com alguns dos pontos positivos que webOS possui, justamente a simplicidade e o minimalismo, duas características prometidas pela equipe da Google para o Gingerbread. As principais mudanças na interface deverão ser a barra de alertas e o tema padrão, que poderá ter cores mais similares ao do símbolo do Android, o robozinho verde.
Mais rápido
Assim como o Android 2.2, o Gingerbread também usará o compilador Dalvik JIT, que permite que a plataforma tire proveito de processadores mais rápidos, aumentando consideravelmente a velocidade dos aplicativos.
Mais pesado
Quanto mais funcionalidades são adicionadas, mais poderosas as configurações do smartphone precisam ser. Provavelmente, o Android 3.0 exigirá, no mínimo, um processador de 1GHZ, 512 MB de RAM e uma tela de 3,5 polegadas.
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