Serviço de localização no Android pede autorização do usuário (Foto: Altieres Rohr/Especial para o G1)
Uma grande quantidade de informações sobre localização, incluindo dados de celulares de adolescentes, está sendo recolhida e vendida sem o consentimento dos consumidores, algo que precisa ter fim, afirmaram nos Estados Unidos formuladores de políticas em uma comissão de empresas de tecnologia na quinta-feira (19).
Embora eles tenham notado que Apple, Google, Facebook e outras empresas do Vale do Silício contribuíram com grandes inovações tecnológicas, também mostraram irritação com a coleta e a venda de dados de consumidores sem seu consentimento. Grande parte da ira se deve a aplicativos de smartphones e a coleta de dados de adolescentes.
"Um adolescente que acessa um aplicativo pode não se dar conta de que sua agenda de contatos está sendo acessada e compartilhada com terceiros. Isso não deveria acontecer neste país sem a permissão de um adulto", disse o senador John Rockefeller, presidente da Comissão de Comércio. A descoberta em abril, de que os iPhones da Apple coletavam dados de localização e os armazenavam por até 1 ano mesmo quando o software de localização devia estar desligado estimulou novas investigações sobre localização e privacidade. O Google, que também provocou discussões sobre privacidade com seus serviços Buzz e Street View, foi arrastado para a discussão por também ter admitido coletar dados de localização por meio do seu sistema operacional Android.
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