Boeing faz testes com o primeiro avião-robô

Boeing faz testes com o primeiro avião-robô

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:45

A fabricante de aviões Boeing fez, no começo do mês, testes com uma aeronave de vigilância militar controlada totalmente por computadores.

Chamado de Phantom Ray, o avião (dono de um design elegante) não precisa nem de um piloto-remoto. Para o primeiro teste, ele decolou e pousou na Base Aérea de Edwards, um centro militar e de pesquisas aeronáuticas da Nasa em Mojave, nos Estados Unidos. Ele ficou no ar durante 17 minutos, alcançou uma altitude de quase oito mil pés e voou a uma velocidade de 322 KM/h. A Boeing quer, com esses primeiros testes, verificar o desempenho aerodinâmico e, ainda, a altitude máxima que o avião alcança. Além disso, os engenheiros medem a estabilidade da aeronave – que lembra bastante o bombardeiro invisível B2, que é construído pela também americana Northrop Grumman.

Por não ser tripulado, o Phantom Ray tem dimensões pequenas, quando é comparado com os outros aviões militares: a envergadura é de 15,2 metros e o comprimento alcança os 10,9 metros. Segundo a Boeing, ele é preparado para voar numa velocidade de 965 KM/h e alcançar 12.000 metros de altitude. A Boeing, que banca o desenvolvimento do avião militar, disse que ele usará como combustível hidrogênio liquido.

O projeto do Phantom Ray foi revelado em meados de 2008. A Boieng mostrou o primeiro protótipo do avião em maio de 2010. De acordo com a empresa, ele foi criado para ajudar equipes de inteligência a mapear terrenos que serão atacados por forças militares. A aeronave, no entanto, também pode voar para atacar sistemas de defesa aérea e, ainda, fazer ataques eletromagnéticos para deixar os radares inimigos inativos.

Segundo os engenheiros do avião, o Phantom Ray faz parte de um projeto da Boeing para desenvolver aeronaves avançadas utilizando prototipagem rápida.  Esta técnica permite que o avião seja totalmente desenvolvido em computadores, por meio de modelos tridimensionais. Além disso, permite que os aviões sejam construídos em menor tempo do que os atuais.  

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