Estudo realizado pela Trend Micro aponta que em janeiro o Brasil era responsável por 6,8% de todos os spams enviados no mundo. Isso coloca o País em terceiro lugar no ranking estabelecido pela empresa, atrás apenas dos Estados Unidos (10,3%) e da Rússia (8,9%). A América Latina responde por 20% do total de mensagens.
A motivação dos ataques varia de acordo com os países onde ocorrem. No Brasil, o objetivo maior é o roubo de informações bancárias (80% dos casos). Em outros países da América Latina este número é de 40%. Na China, segundo a TrendMicro, a maior motivação é disseminar opiniões de ativistas contra o rigor do governo com a internet.
O ano de 2010 foi bastante lucrativo para os spammers. Os cibercriminosos reciclaram velhos truques e combinaram técnicas populares para fazer novas vítimas. Deu certo, diz Fábio Picoli, country manager da Trend Micro.
Estes e-mails normalmente são disparados de redes botnets, conjunto de computadores conectados e controlados à distância por uma única máquina. Máquinas infectadas são chamadas de zumbis. Entre as botnets mais conhecidas estão Zeus e a Koobface.
A quantidade de spams distribuídos por essas redes é astronômica. No Brasil, circularam 300 milhões de mensagens indesejadas em 2010. Por meio destas, os cibercriminosos compram e vendem produtos em nome de terceiros e fazem parcerias ilegais para roubar pessoas.
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