Capital intelectual: o novo alvo do cibercrime

Capital intelectual: o novo alvo do cibercrime

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:50

A venda de informações confidenciais das empresas é hoje um dos principais alvos de cibercriminosos, aponta um relatório divulgado esta semana pela McAfee e a Science Applications International Corporation (SAIC). O estudo, realizado nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, China, Índia, Brasil e Oriente Médio, apresenta um panorama global sobre a segurança do capital intelectual das corporações.

Foram entrevistados cerca de mil profissionais de TI. A análise demonstrou que os criminosos abandonaram o furto de informações pessoais para se dedicar ao capital intelectual corporativo, o que inclui segredos comerciais, planos de marketing, pesquisa e desenvolvimento e códigos-fonte.

“Os cibercriminosos mudaram o foco, que antes era voltado aos ativos físicos, e que agora está direcionado às propriedades de dados, como informações comerciais ou planejamento de produtos”, diz Simon Hunt, vice-presidente e diretor de tecnologia de segurança de terminais da McAfee. “Notamos ataques significativos dirigidos a esse tipo de informação. Ataques sofisticados, como a Operação Aurora, e até mesmo ataques pouco sofisticados, como o Dragão Noturno, infiltraram-se em algumas das maiores e aparentemente mais protegidas empresas do mundo. Os criminosos estão visando o capital intelectual das empresas e, muitas vezes, conseguem atingir seu objetivo”.

A análise revelou mudanças nas atitudes e percepções sobre a proteção da propriedade intelectual nos últimos dois anos.  Os resultados revelaram os países considerados menos seguros para armazenar dados corporativos, o ritmo no qual as organizações estão sofrendo violações e a velocidade de reação para evitar ou corrigir as violações de dados.

“A distinção entre o pessoal interno e o externo está se desfazendo”, diz Scott Aken, vice-presidente de operações de internet da SAIC. “É essencial contar com estratégias de defesa contra ameaças internas, e as organizações precisam de ferramentas contra ameaças internas que possam antecipar os ataques com base no comportamento humano”.      

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