A China anunciou nesta terça-feira (8) que continuará a bloquear sites e serviços de internet considerados subversivos ou que represente ameaça a ''unidade nacional'', segundo as ideias - pouco detalhadas - do governo local, que publicou o Livro Branco, um documento de 31 páginas sem exemplos concretos do que pode desagradar as autoridades.
O documento informa que o país tinha no final do ano passado 384 milhões de internautas (29% da população). O governo diz que pretende aumentar essa participação para 45% dos chineses nos próximos cinco anos, principalmente a partir da expansão da rede nas zonas rurais.
No texto, há a justificativa que a internet passou a ter um ''papel insubstituível para acelerar o desenvolvimento da economia nacional''. Mesmo assim, a China bloqueia constantemente redes sociais e serviços como o Facebook, Twitter e o YouTube e, por enquanto, não há sinais de que haverá uma flexibilização por parte dos comandantes do país.
As empresas continuam a ser responsabilizadas pelo bloqueio do conteúdo classificado como ''sensível'' ao que já foi estabelecido.
Não há referência ao Google nas páginas do documento, mas o recado é que no território chinês a internet está sob a jurisdição que precisa ser respeitada.
O governo chinês fez parte no começo do ano de uma polêmica com a multinacional americana Google. A censura aplicada no serviço de buscas levou ao fechamento da versão em mandarim do maior buscador do mundo.
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