Conheça dez serviços do Google que fracassaram e foram cancelados

Conheça dez serviços do Google que fracassaram e foram cancelados

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:28

Com a justificativa de que vai direcionar seu foco para projetos mais importantes, o Google anunciou que vai deixar de oferecer dez produtos de seu portfólio. Entre as iniciativas que serão canceladas, estão o Google Desktop, sistema pelo qual o usuário pode fazer buscas dentro do seu próprio computador, o Web Security, aplicativo de segurança, e o Fast Flip, recurso de leitura para dispositivos móveis.

Não é a primeira vez que o Google "executa" produtos menos rentáveis. A companhia, que abriga dezenas de serviços para a web, já se livrou de sites que ela mesma havia anunciado como investimentos importantes. O G1 listou dez dos maiores fracassos da gigante de Mountain View. Confira:

Google Wave: ia matar o e-mail, mas acabou

morto antes (Foto: Reprodução)

  Google Wave

Talvez o fracasso mais retumbante do Google por conta da expectativa gerada pelo lançamento do serviço, que prometia substituir o e-mail. A luta por convites para testar o Wave foi substituída pela frustração com a lentidão do site e a dificuldade de lidar com suas funcionalidades.

Anunciado em maio de 2009, abriu para testes em novembro de 2009. Em agosto do ano seguinte, o Google anunciou que não iria mais desenvolver o produto. Muitas das funcionalidades do Wave foram reaproveitadas no Google Plus, rede social lançada em 2011 para concorrer com o Facebook.

Google Health: serviço de portabilidade de dados

médicos não emplacou (Foto: Reprodução)

  Google Health

O serviço permite que o usuário armazene, organize, administre, rastreie e monitore suas informações de saúde em uma central montada pelo Google. Mas o impacto não foi o esperado pela gigante das buscas, que anunciou o cancelamento do serviço em junho de 2011.

“Houve adoção de alguns grupos de usuários, mas não conseguimos traduzir esse uso limitado em uma adoção generalizada na rotina diária de milhões de pessoas”, disse Aaron Brown, responsável pelo serviço. O site segue em operação até o dia 1º de janeiro de 2012 .

Google Web Accelerator prometia navegação mais

rápida para banda larga(Foto: Reprodução)

  Google Web Acelerator

Prometia acelerar a velocidade na hora de carregar as páginas da internet no computador dos usuários de conexão banda larga. Era preciso fazer o download de um programa para usar o serviço.

Segundo o blog Google Discovery, ele foi criado em 2005 e foi descontinuado em 2009. O programa já não pode ser mais baixado, apesar de manter um site oficial e uma página para tirar dúvidas dos usuários .

Google SearchWiki: resultados personalizados

mudavam ordem orgânica (Foto: Reprodução)

  Google Search Wiki

A proposta era permitir que o usuário editasse os resultados que obtém em sua busca do Google. Era permitido mudar a posição dos resultados, deletar uns, adicionar outros e até comentar nos links fornecidos pelo Google. Foi lançado em novembro de 2008 e substituído em março de 2010 pelo sistema que permite que os usuários marquem seu conteúdo favorito com uma estrela.

“Aprendemos que as pessoas adoram a ideia de marcar sites para referências futuras, mas elas não gostam de mudar a ordem orgânica dos resultados fornecidos pelo Google”, disseram os funcionários do Google, Cedric Dupont e Matthew Watson, no anúncio do fim do serviço.

Google Audio Ads: interface na rede para criar

campanhas em rádios (Foto: Reprodução)

  Google Audio Ads

O Google decidiu entrar no mercado dos anúncios de áudio após adquirir a dMarc Broadcasting, uma empresa que desenvolvia uma tecnologia de propaganda para o rádio.

A ideia era fornecer às empresas uma interface on-line para criar e lançar campanhas de áudio. Seria possível procurar consumidores por localização, tipo de estação, dias da semana e até hora do dia. Começou a ser desenvolvido em dezembro de 2006 e foi descontinuado em fevereiro de 2009. O Google justificou sua decisão dizendo que iria focar seus esforços no mercado de streaming online de áudio.

Google Viewer (Foto: Reprodução)

  Google Viewer

Por meio do Google Viewer, o usuário podia ver pequenas prévias das páginas obtidas nos resultados, além dos tradicionais textos que acompanham a busca.

A ideia era ajudar o usuário a fazer uma avaliação prévia do site antes de visitá-lo. Já não funciona mais, porém mantém uma página parar tirar dúvidas dos usuários .

A ideia foi incorporada, no entanto, ao serviço original do Google, o buscador. Hoje, a página de resultados exibe uma pequena reprodução do topo da página e da parte relevante à busca feita pelo usuário.

Dodgeball: precursor do Foursquare

(Foto: Reprodução)

  Dodgeball

Considerado o pai do Google Latitude, permitia que os usuários compartilhassem sua localização geográfica, antes do surgimento de serviços como o Foursquare ou o Gowalla. Funcionava nos telefones celulares e em áreas limitadas, segundo o About.com. O Google comprou a empresa que havia criado o Dodgeball em 2005 e decidiu descontinuar o serviço em 2009. O site oficial do serviço está fora do ar.

Jaiku: nasceu antes do Twitter e foi comprado

pelo Google (Foto: Reprodução)

  Jaiku

O serviço de microblog finlandês Jaiku surgiu alguns meses antes do Twitter, em fevereiro de 2006, mas não obteve o mesmo sucesso da rede social americana.

Em outubro de 2007, quando já parecia claro que o formato de pequenas mensagens vinha para ficar, o Google adquiriu o site por um valor não divulgado. O serviço não decolou, e em janeiro de 2009 o Google anunciou que não iria mais investir no site, que foi liberado para ser desenvolvido por voluntários.

Google Answers: respostas dadas por especialistas

em buscas, que eram pagos (Foto: Reprodução)

  Google Answers

Pergunta: O que aconteceu com o Google Answers, site de perguntas e respostas que surgiu em 2002, antes mesmo do sucesso do Yahoo! Perguntas na rede? Resposta: o site continua no ar , mas não aceita que sejam cadastradas novas perguntas.

Diferentemente do portal rival, que continua no ar, a página do Google não contava com o chamado "crowdsourcing", ou seja, não deixava nas mãos do público o trabalho de responder às perguntas. Cada resposta era escrita por um especialista em buscas, que recebia pelo serviço de encontrar o conteúdo relevante na web.

Google Page Creators: trocado pelo Google

Sites (Foto: Reprodução)

  Google Page Creator

Como indica o nome, tratava-se do serviço para facilitar o desenvolvimento e publicação de páginas na internet. O problema é que o Google tinha dois serviços semelhantes, e decidiu manter apenas um deles, o Google Sites, no ar. O Page Creator morreu em 2008.                  

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