A Apple e cinco grandes editoras foram acusadas pelo governo dos EUA de conspiração ao fixar os preços de livros eletrônicos e limitar a concorrência no varejo, de acordo com uma ação judicial registrada nesta quarta-feira (11).
As editoras envolvidas são Hachette, HarperCollins, Macmillan, Penguin e Simon & Schuster. O processo foi registrado em um tribunal de Nova York pelo Departamento de Justiça dos EUA.
“A Apple facilitou o esforço coletivo das editoras de terminar com a concorrência de preços no varejo ao coordenar a sua transição para uma agência modelo em todos os varejistas", disse o processo.
As editoras adotaram uma "agência modelo" em 2010, próximo de quando a Apple lançou o iPad, permitindo aos editores estabelecerem os preços dos e-books. Em troca, a Apple teria uma fatia de 30%.
Segundo a agência “Bloomberg”, a Apple e a Macmillan, que se recusaram a se envolver nas negociações com o Departamento de Justiça, negaram que elas tenham conspirado para aumentar os preços dos livros digitais. Conforme fontes próximas ao assunto, as companhias argumentam que os acordos de preços entre a Apple e as editoras aumentaram a concorrência na indústria de livros digitais, que era dominada pela Amazon.com.
O Departamento de Justiça está investigando como a Apple mudou a maneira que as editoras cobravam pelos e-books no iPad, disse uma pessoa próxima ao assunto a “Bloomberg”. As editoras Simon & Schuster, uma unidade da CBS, Lagardere SCA, do grupo Hachette Book, e HarperCollins, unidade da News Corp., estão procurando evitar uma batalha legal e poderiam resolver a ação ainda nesta quarta-feira (11), conforme a “Bloomberg”.
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