Pressionado pela excessiva repetição de lances em que houve erros de arbitragem durante a Copa do Mundo, o presidente da FIFA Joseph Blatter afirmou que o órgão que controla o futebol analisará os casos após o campeonato. O árbitro do jogo entre Inglaterra e Alemanha no domingo passado claramente deixou de marcar um gol inglês que levaria a um empate de dois a dois. A Alemanha acabou ganhando por quatro a um. Horas depois, outro árbitro no jogo entre Argentina e México marcou um gol argentino no qual o jogador Carlos Tévez. Blatter, que assistiu a ambos os jogos, disse hoje que a FIFA lamenta identificar claros erros de arbitragem. Ele acrescentou que seria loucura não pensar em mudanças após essas falhas.
O presidente da FIFA também pediu desculpas à Inglaterra e ao México.
Após testemunhar essas situações, precisamos novamente pensar em formas de não repetir os erros, comentou Blatter.
Segundo ele, o conselho da Associação Internacional de Futebol avaliará mudanças no encontro marcado para julho em Cardiff, Wales.
Naturalmente, colocaremos novamente em pauta o debate sobre a inclusão de novas tecnologias, explicou Blatter, acrescentando que o sistema de arbitragem não pode ser alterado durante o mundial.
Embora outros esportes populares como futebol americano, basquete e tênis utilizem repetições de vídeo como uma ferramenta de auxílio à arbitragem, o futebol até agora desprezou firmemente esta possibilidade. Em 2008, Blatter declarou que o futebol deveria continuar com seus erros.
Porém depois dos jogos de México e Inglaterra, o grupo que representa jogadores profissionais no mundo todo, o FIFPro, disse que os árbitros deveriam receber apoio tecnológico.
Todo o mundo o futebol novamente está chocado com a insistência da FIFA em afirmar que a tecnologia não faz parte do futebol, declarou o FIFPro, A credibilidade deste esporte está comprometida.
De acordo com Blatter, a FIFA determinou que até novembro haverá novidades para melhorar a comunicação entre árbitros durante jogos importantes. Ele revelou que a FIFA gastou 40 milhões de dólares em um programa para preparar árbitros antes de selecionar 30 juízes e 60 assistentes para a Copa do Mundo na África do Sul.
Postado por: Cristiano Bitencourt
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