O grupo de hackers conhecido como "Anonymous" afirmou ao jornal New York Times na quarta-feira (2) que derrubou sites do governo do Egito em apoio aos protestos contra o presidente Hosni Mubarak.
O grupo reuniu mais de 500 apoiadores em fóruns on-line e tirou do ar, na tarde de quarta (2), os sites do Ministério da Informação e do partido de Mubarak, que ainda estava indisponível na manhã desta quinta-feira (3).
O jornal americano entrevistou o membro do grupo Gregg Housh, que afirmou que os ataques fazem parte da campanha do grupo que apoia os protestos contra o governo no Egito. O hacker ainda disse que o grupo usou o seu conhecimento técnico para ajudar os manifestantes a desafiar o governo que bloqueou o acesso a internet no país. "Nós queremos liberdade", disse Housh ao New York Times. "Estamos cansados de governos opressores", completou. WikiLeaks
No início de dezembro de 2010, hackers atacaram sites das empresas de cartões de crédito MasterCard e Visa em retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks. O grupo de ativistas usava o nome Anonymous para atacar sites de companhias que boicotavam o WikiLeaks. As páginas eram derrubadas por meio de uma série de ataques de negação de serviço (Distributed Denial of Service ou DDoS). Exército
Militares fizeram disparos para o alto nesta quinta-feira (3) na região da Praça Tahrir, no centro do Cairo, em uma tentativa de separar os manifestantes favoráveis e contrários ao presidente Hosni Mubarak, que continuavam a se enfrentar em meio à crise política que paralisa o país.
Os dois grupos voltaram a jogar pedras um no outro, em uma rua próxima à Praça Tahrir, foco dos protestos dos últimos dez dias. Também havia focos de incêndio no local, de acordo com imagens da TV local.
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