Impressora 3D é capaz de fabricar prótese de braço 99% mais barata do que "original" e ajuda menino deficiente, nos Estados Unidos. Alex Pring, de 6 anos, já nasceu sem o braço direito, e a prótese oferecida por seus médicos estava US$ 40 mil (R$ 89 mil em conversão direta). Com esse valor, seria possível comprar 114 próteses da versão de baixo custo, que saiu por US$ 350 (R$ 780). O modelo alternativo foi desenvolvido na Universidade da Califórnia, pelo doutorando Albert Manero, no curso de Engenharia Aeroespacial.
Um dos sonhos de Alex era poder abraçar a mãe. Para o pesquisador, ver o rosto do garoto utilizando sua invenção foi algo "sem preço". Segundo Manero, sua mãe sempre disse que as pessoas deveriam mudar o mundo.
O braço mecânico produzido em impressão 3D também permite a reposição de peças que o compõem. A mão artificial custa US$ 20 (R$ 44), e o antebraço fica entre US$ 40 e US$ 50 (equivalente a R$ 89 e R$ 111). A prótese funciona com baterias. A marca Stratasys fez algumas doações para contribuir com o projeto de Manero.
A mãe do jovem, Alyson Pring, conheceu Albert Manero na rede e-NABLE. O site reúne entusiastas pela tecnologia 3D, sendo que uma das metas é ajudar crianças que não possuem mãos ou braços.
O caso de Alex Pring é mais uma prova de como a tecnologia de impressão 3D ainda pode revolucionar a vida das pessoas. Com um prótese criada por impressora 3D, Médicos no Reino Unido, por exemplo, já conseguiram reconstruir o rosto de um homem que caiu do quinto andar de um prédio. Além disso, graças também à tecnologia 3D, cirurgiões de Kentucky (EUA) diminuíram o número de incisões em uma cirurgia cardíaca realizada em um bebê de 14 meses.
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