As câmeras de baixa resolução, o processador dual-core de 1 GHz e ausência de porta USB e slot para cartão SD fazem o novíssimo tablet da Apple nascer defasado, quando comparado, por exemplo, ao hardware do Motorola Xoom ou à segunda versão do Galaxy Tab.
Para os mais de 600 mil americanos que se apinharam em filas nas portas da Apple Store, Best Buy, Verizon e AT&T no último final de semana, pouco importa se o hardware é inferior. O iPad 2, como boa parte dos produtos da Apple, está repleto de truques tecnológicos e recursos de apelo emocional que fazem parecê-lo imbatível. As rodinhas de curiosos que se formam ao lado do iPad 2 dão uma boa medida do apelo emotivo que o novo gadget (e só ele entre os tablets) causa. Ao vê-lo, ao vivo, a primeira impressão é de nossa, como ficou mais fino. Ao lado de um iPad de primeira geração, o novo tablet parece ter metade da espessura de seu antecessor (na verdade, ele emagreceu só 33%).
O processador A5, com dois núcleos de 1 GHz, também dá a sensação de ser muito mais rápido (vamos medir isso no INFOlab). Aliado aos avanços do iOS 4.3, o chip processa imagens, abre sites e carrega vídeos de forma muito mais veloz. No quesito multimídia, aliás, o progresso foi incrível. As caixinhas de som ficaram muito mais potentes, ainda que isso tenha comprometido um pouquinho o visual do tablet.
Como é praxe em muitos produtos Apple, a segunda versão apresenta recursos básicos que foram esquecidos na primeira. Lembram do iPhone 2007 que tinha câmera fraquinha (sem flash) ou suporte a 3G? O mesmo ocorre com o novo iPad, que agora tem duas câmeras (uma traseira para captar imagens e outra frontal), o que permite ao gadget ter agora acesso à montanha de apps de realidade aumentada, leitores de QR code e mais importante realizar videoconferências via Facetime, um recurso, aliás que o Galaxy Tab tem desde sua primeira geração.
O iPad 2 com iOS 4.3 exibe algumas novidades úteis como deixar o Safari bem mais veloz para navegar na web e outras apenas curiosas, como o aplicativo Photo Booth. Usuários de iMacs com webcam conhecem bem esse software, que distorce imagens e permite fazer fotos engraçadinhas.
O apelo multimídia do iPad 2 pode ser notado, também, no fato da Apple liberar um adaptador para plugar o igadget em TVs com porta HDMI. O upgrade custa US$ 40 nos Estados Unidos.
Além do tornar o iPad uma central de vídeos para ver na TV de casa, também libera o tablet para tornar-se uma plataforma de apresentações nas empresas. Você pluga o iPad na porta HDMI do monitor e pronto.
Entre os novos acessórios para iPad, porém, nenhum é mais fabuloso que as Smart Covers. Elas servem para proteger o iPad 2, atuar como suporte e, ao mesmo tempo, limpar sua tela, já que o verso das capinhas é revestido de um tecido macio e aveludado.
As capinhas que custam incríveis U$ 70 cada ou 14% do preço do iPad 2 mais simples fazem mágicas divertidas, como liberar a luminosidade do iPad aos poucos. Quando você recolhe só um gomo da Smart Cover, ela libera 20% da luminosidade do tablet, ao puxar o segundo gomo, 40% e assim sucessivamente.
Nesta terça-feira (15) o Zoom publica um vídeo com nossas primeiras impressões do iPad 2. Os testes completos do novo tablet da Apple e a análise do INFOlab você encontra na próxima edição da revista INFO, nas bancas abril.
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