O aquecimento no mercado de dispositivos móveis

O aquecimento no mercado de dispositivos móveis

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:09

Ericsson afirma que soluções ‘máquina a máquina’ terão papel fundamental na conexão de 50 bilhões de dispositivos até 2020. 2 bilhões de dispositivos móveis estarão conectados à internet no Brasil, até 2020

Segundo Lourenço Coelho, vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson na América Latina,o Brasil é um País onde a banda larga e, especialmente, a banda larga móvel tiveram um rápido crescimento. “Com base nesse fator, a Ericsson prevê que, em 10 anos, todos os aparelhos e situações que puderem se beneficiar de alguma forma de conexão terão acesso a ela”.

Já Mário Lemos, market & business development specialist da companhia, salienta que com esse crescimento no volume de tráfego de voz e dados, os preços baixarão e aumentará a viabilidade econômica de conectar mais aparelhos à rede. A utilização da tecnologia e infra móvel já existente reduz os custos de ampliação e manutenção da rede.

O executivo também frisou que os sistemas móveis também deverão oferecer o benefício de serem globais, em padronização e roaming. “O acordo de roaming pode ser que seja mudado, mas ainda há muito trabalho pela frente”, afirmou.

Dois grupos serão responsáveis pela conexão de 50 bilhões de dispositivos no mundo até 2020: devices para usuários (que lida com o cotidiano, como iPads e celulares) e ‘ ‘máquina a máquina’ – M2M (que não tratam muito com interação do dia-a-dia).

Este último terá um papel fundamental com a conexão dos dispostivos móveis. “De acordo com a Strategy Analytics, o mercado anual de comunicações M2M em móbile crescerá dos US$ 18 bilhões, alcançados em 2008, para mais de US$ 57 bilhões em 2014. Com isso, essas conexões devem triplicar nos próximos cinco anos.

A tecnologia 'máquina a máquina' é utilizada em setores como, por exemplo, transporte, por meio de moniotramento, e energético, através de medidores inteligentes. Lemos citou como exemplo Curitiba, onde os cerca de três mil ônibus são conectados a cerca de 2 mbps por mês. A iniciativa leva benefícios como o monitoramento do trajeto e horários.

“Em nível mundial, prevemos que o número de usuários de banda larga móvel deve aumentar dos atuais 500 milhões para cerca de 3,5 bilhões, em 2015, devido a um aumento massivo da utilização de dados. Esse rápido crescimento deve resultar no crescimento da capacidade de tráfego das operadoras. Teremos pela frente oportunidades emocionantes, não somente para os consumidores na sociedade, como também para a indústria, como chance de poder tornar realidade um mundo conectado”, afirmou. Lourenço Coelho, vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson na América Latina.

Em consideração final, Lemos frisou que as operadoras devem verificar as particularidades dos clientes, tanto o usuário comum, como as diferentes verticais de mercado. Assim, deve oferecer soluções abrangentes mas que sejam customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente.

  Por Fausto Fernandes FONTE: GLOBO.COM.BR

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