Só a competição é capaz de universalizar com qualidade a banda larga no Brasil, disse Rogério Santanna, presidente da Telebrás, em evento realizado na terça-feira (29). Segundo ele, só a prestação de serviços em regime público não garante a prestação do serviço para todos. O que garante o acesso à internet para todos é a competição, defendeu.
As declarações foram dadas em um seminário sobre banda larga promovido em Brasília pelo IDEC. Santanna disse que o regime público não garante a universalização e nem a qualidade do serviço. Segundo ele, só através da competição entre as operadoras privadas de telefonia fixa foi possível alcançar a maioria da população.
Para Santanna, a reativação da rede da Telebrás de forma neutra trouxe resultados positivos no mercado, com redução dos preços de links das teles. A Telebrás foi reativada porque foram mal sucedidas as tentativas de implantar o unbundling até agora. A regulação simplesmente não resolve a questão da massificação da banda larga, disse.
Nem todos concordam com o presidente da Telebrás. O presidente da Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços Competitivos), João Moura, defendeu que a única forma de incentivar a competição no mercado de banda larga é a regulamentação. Não é necessário esperar o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) porque ele vai demorar a ser concretizado, disse.
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