Presidente da TIM defende o uso de WiFi para massificação do acesso

Presidente da TIM defende o uso de WiFi para massificação do acesso

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:27

    Durante palestra na Futurecom, Luca Luciani, presidente da TIM Brasil, enumerou quatro fatores relevantes para a massificação do acesso à internet no Brasil: queda dos preços dos devices, especificamente os smartphones que permite além da conexão por voz, o acesso à internet; o compatilhamento de rede, para reduzir os custos dos operadores em geral; a adoção de tecnologias para democráticas para a expansão da redes, como o WiFi; ampliaçãodo espectro disponível à telefonia móvel; e a desoneração fiscal dos serviços, como reconhecimento de que telecomunicações não é mais uma oferta de luxo, mas um serviço essencial.

Segundo ele, o preço dos smartphones já caiu significativamente, mas ainda há totais condições para uma queda ainda maior, chegando a um custo para o usuário 50% menor do que o praticado atualmente. "É possível atingirmos os patamares de outros países, onde um device custa por volta de R$ 200. Há uma grande margem para crescimento da demanda de voz e de dados móveis no país", defendeu durante a sua apresentação.

Sobre o espectro, Luciani alertou que a falta não é atual, mas disse que o País precisa se preparar para a alta demanda, ressaltando que, se o objetivo é ter 200 milhões de pessoas (população brasileira) conectadas, será necessário democratizar ainda mais o uso do espectro.

Para o presidente da TIM, a saída para redução dos custos de implementação da infraestrutura é o compartilhamento de rede. Um dos exemplos citados por ele é a iniciativa da Telebrás na construção de rede de alta velocidade em todo o país. "O custo no atacado nos grandes centros e bem menor do que no interior, o que é uma incoerência", apontou. Luciani resumiu em slide o cenário brasileiro atual: posições dominantes no atacado; proximidade do leilão LTE (Evolução de Longo Prazo - padrão de redes de comunicação móveis); e arrecadação de R$ 4 bilhões do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) por ano.

Por Jackeline Carvalho

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