Profissionais da Web 2.0 trabalham "fuxicando"

Profissionais da Web 2.0 trabalham "fuxicando"

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:31

Imagine um emprego em que tivesse que navegar o dia inteiro na Internet. Uma de suas principais obrigações seria visitar o Orkut, moderar comunidades no Facebook, comentar novidades em blogs. Imagine um ambiente de trabalho jovem e descontraído com visual clean e muita criatividade transpirando. Esse trabalho existe. São os mediadores de redes sociais que trabalham em agências de mídia online.

A Agência Frog, no Rio, é uma das pioneiras no serviço. A empresa monitora comunidades e indica oportunidades de ações positivas, além de realizar promoções para esse público. "O trabalho parece pura diversão, mas é sério. Os brasileiros são maior comunidade no Orkut e os principais usuários de sites de relacionamento. As grandes empresas não podem ignorar esta constatação", diz Daniel Deivisson, diretor da Agência.

Mas atuar em redes sociais também abre espaço para situações engraçadas. "Sempre que recebemos visitas na área de mídias sociais, tanto faz se clientes, amigos ou fornecedores, a piada é sempre a mesma: ‘Vocês não trabalham, não? Vivem lendo blogs e passeando pelo Orkut!’", conta o Gerente de Mídias Sociais da Frog, Robert Rodrigues.

Mas nem só de casos curiosos é feito o trabalho. "Certa vez estávamos promovendo um produto com perfil complicado, sabíamos que geraria controvérsias. Ativamos nossos blogueiros parceiros e muitos reagiram negativamente, escrevendo posts que não eram exatamente positivos, o cliente ficou preocupado, mas aconteceu exatamente o que queríamos, praticamente todos os comentários nos blogs foram de defesa do produto. A discussão se espalhou e a exposição obtida pelo cliente foi fantástica, tanto que ele está conosco até hoje", diz Robert.

Para ser oficialmente um "Fuxicador de Orkut" é importante conhecer as ferramentas da Web 2.0, ter uma formação cultural ampla, gostar de Internet e de se relacionar; um perfil extrovertido, de pessoas que gostam, querem e precisam se comunicar.

"Essa participação é uma forma de pesquisa. No Orkut, MySpace, Facebook e outros, capturamos dados que são cruzados para entender melhor cada público. Conhecendo seus interesses, podemos identificar tendências e definir estratégias específicas para ele", define Deivisson.

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