Sony Ericsson crê em recuperação no Natal

Sony Ericsson crê em recuperação no Natal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:10

A fabricante de celulares Sony Ericsson estima que seu volume de vendas se recupere na temporada de festas de final de ano, depois de atribuir os baixos embarques e o menor lucro no terceiro trimestre à escassez de componentes.   A empresa, joint-venture formada por Ericsson e Sony, depositou suas esperanças para o aumento do lucro no aquecido mercado de celulares inteligentes, embora tenha uma dura disputa a enfrentar com Nokia, a maior empresa do setor, e Apple, a mais lucrativa.

A Sony Ericsson reduziu custos e reformulou sua linha de smartphones com modelos como Xperia 10, Vivaz, X10 mini e X10 mini pro, que oferecem funções semelhantes às dos computadores, e saiu do vermelho após sete trimestres consecutivos de prejuízo.

As vendas do terceiro trimestre, prejudicadas pela escassez de componentes, ficaram estáveis em relação ao mesmo período em 2009, mas caíram a 1,6 bilhão de euros ante 1,76 bilhão nos três meses anteriores, ficando abaixo da previsão média de 1,8 bilhão de euros segundo pesquisa da Reuters.

"Houve certa escassez de telas LCD e placas de circuito impresso no mercado. Não diria que sentimos queda na demanda," disse Bert Nordberg, presidente-executivo da Sony Ericsson, acrescentando que "prevê volumes maiores no quarto trimestre, uma recuperação."

A líder de mercado Nokia alertou em julho que a escassez de componentes representava um problema para o setor.

A Sony Ericsson registrou embarque de 10,4 milhões de aparelhos no terceiro trimestre, abaixo das estimativas de 27 analistas consultados pela Reuters, que variaram de 10,5 milhões a 13,9 milhões.

A previsão média era de que a Sony Ericsson embarcasse 12 milhões de aparelhos no período de julho a setembro, ante 11 milhões no segundo trimestre.

A companhia teve lucro antes de impostos de 62 milhões de euros (87,3 milhões de dólares), revertendo prejuízo de 199 milhões de euros em igual período em 2009, mas bem inferior à previsão média de analistas, de 72 milhões de euros.    

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