Tão flexível quanto o papel, tão leve quanto o papel. Mas tão difícil de rasgar quanto uma folha de ferro fundido. Assim é o nanopapel de celulose, criado por uma equipe de pesquisadores do Japão e da Suécia.
Construído de partículas submicroscópicas de celulose, o superpapel poderá ter grande utilidade como elemento estrutural na construção civil. Não existe nenhum material hoje que seja comparável a ele em termos de flexibilidade, leveza e resistência.
O pesquisador Lars A. Berglund, que faz parte da equipe que desenvolveu o nanopapel, afirma que o novo material também poderá entrar como elemento para a fabricação de compósitos para utilização em virtualmente qualquer aplicação.
Embora os compósitos à base de celulose, que já existem, sejam geralmente muito resistentes à tração, eles não são flexíveis, quebrando-se facilmente quando se tenta dobrá-los.
Para fabricar o nanopapel, os cientistas deixaram a celulose de madeira em solução em um banho químico, cuja composição determina a resistência do nanopapel, que poderá ser ajustada de acordo com a aplicação.
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