Na tentativa de acabar com a cultura de gangues, uma escola de Harrow, norte de Londres, tomou uma decisão que resultou em polêmica e processo: proibir penteados não convencionais. A política foi considerada necessária já que cortes de cabelo são usados como emblemas de adesão aos grupos. Em setembro de 2009, um jovem de 11 anos foi proibido de frequentar a escola por causa dos cornrows, tranças que têm origem na África. Não conformada, a mãe do adolescente entrou na justiça para garantir a legalidade do que chama de "tradição familiar". As informações são do jornal Guardian.
De acordo com a decisão favorável ao jovem, as autoridades da escola devem considerar permitindo que outros meninos usem cornrows se é "uma tradição da família com base em razões culturais e sociais". Apesar da revisão judicial bem-sucedida, G, como é chamado o adolescente, agora com 13 anos, não quer voltar para escola.
"Esta é uma decisão importante", disse a advogada da família, Angela Jackman, após audiência. No entanto, o juiz ressaltou que a escola "não era de qualquer maneira racista", mas tinha feito "um erro honesto" ao não permitir exceções, acrescentando: "A escola teve brilhantes avaliações e não há dúvida de que é excelente".
O medo era que permitir exceções poderia prejudicar a política anti gangues. Mas o juiz assinalou que exceções já foram feitas para Rastafáris e exceções similares devem ser feitas para cornrows.
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