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Arqueologia: Uma profissão de olho no passado

Arqueologia: Uma profissão de olho no passado

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:31

Gosta de artes, objetos antigos e possui espírito de investigação? Então seu caminho pode ser a arqueologia. Já pensou nisso? Veja com o Nube como seguir nessa área. Aqui você descobre quais instituições de ensino oferecem o curso, como está o mercado de trabalho e as características mais marcantes da profissão.

Quem optar pelo ramo vai fazer muitas pesquisas, escavações e expedições. Um dos pontos principais é ir atrás de evidências das civilizações ancestrais e investigar seu passado. Além disso, são muitas as análises de mapas e restaurações de peças da antiguidade, a fim de recuperar nosso patrimônio histórico.

O estudante Rick Heredes, em entrevista ao Facebook do Nube, relatou ter tido muita vontade de seguir por esse caminho. Contudo, encontrou o obstáculo da falta de possibilidades de estudo. "No ensino médio, pretendia prestar vestibular para o ramo. Embora a oferta no mercado de trabalho tenha aumentado nos últimos anos, percebi não existir muitas instituições oferecendo o curso", afirma.

Heredes estava certo. São poucas as instituições provedoras desse ensino. Entre elas podemos destacar a PUC - Goiás; UEA - Universidade Estadual Amazonas e a UFPI - Universidade Federal do Piauí. No entanto, ainda é possível optar por outra alternativa: ingressar em uma faculdade de Ciências Sociais, Geografia ou História. Ao se formar em uma dessas opções, fazer uma pós- graduação em Arqueologia. As melhores universidades para esse ensino, no país, são: a USP – Universidade de São Paulo, a UFP – Universidade Federal de Pernambuco e a PUC do Rio Grande do Sul.

De acordo com o último Censo Escolar do Inep/MEC, são oferecidas, por ano, 270 vagas em todo o Brasil. Mas, apenas 177 pessoas ingressam realmente. Durante a formação, são oferecidas matérias bem específicas como: pré-história; cartografia; zooarqueologia e museologia. As aulas práticas também são frequentes.

Mesmo tendo poucos profissionais na área, o mercado ainda é restrito. Mas, está em ascensão, pois já temos no Brasil dez mil sítios arqueológicos. Ainda assim, grande parte das ofertas são para analisar impactos ambientais e assessorar empresas de engenharia com relatórios sobre o local de escavação. Também é possível trabalhar em museus e casas culturais.

Em entrevista ao Guia das Profissões, o arqueólogo e professor da Unicamp, Pedro Paulo Abreu Funari, deu seu depoimento sobre a carreira: "A paixão pela Arqueologia fez eu me dedicar e, assim, pude realizar muitos sonhos".

Se você também tem o desejo de ser bem sucedido, faça como Funari. Acredite em seu potencial e seja um vencedor.

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