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Com muitos praticantes, wakeboard rende manobras cheias de adrenalina

Com muitos praticantes, wakeboard rende manobras cheias de adrenalina

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:48

Uma corda rígida de pelo menos 15 metros. Uma prancha especial parecida com aquelas de snowboard, só que aqui, puxada por um barco em alta velocidade. Um atleta com muito condicionamento físico e pré-disposição pra encarar um esporte que exige concentração, preparo e muito impacto na água.

Embora não muito popular no Brasil, o wakeboard tem muitos adeptos: são quase 7 mil praticantes assíduos e cerca de 60 mil simpatizantes, de acordo com pesquisa realizada em 2010 pela revista especializada Wake Brasil. O esporte foi criado nos EUA por surfistas entediados que, em épocas de mar sem onda, inventaram um jeito de se divertir sem abrir mão da prancha.

Foi no início da década de 1980 que o californiano Tonny Finn desenvolveu o "Skurfer", uma combinação de esqui-aquático e surf. Criou o primeiro protótipo para os equipamentos atuais de wake, hoje visto como o esporte aquático que mais cresce no mundo, segundo a Associação Brasileira de Wakeboard.

No Brasil, o wake chegou em 1992 e foi impulsionado três anos mais tarde com uma competição no Clube Náutico de Araraquara, no interior de São Paulo. O esporte começou a se consolidar e, em 1999, Roberto Pereira Leite, o Betinho, um dos precursores da prática no país, conquistou nos EUA o título de Campeão Mundial de Wakeboard.

Para praticar, além dos equipamentos adequados - prancha com binding (bota), colete flutuante, e é claro, um barco, - também é preciso um ambiente aquático sem grandes ondas. Dessa forma, os locais mais apropriados são represas e lagos ou rios com boa profundidade.

Também é possível ajustar a prancha a cabos, que funcionam com roldanas, desconectados de uma lancha, baixando assim o custo do esporte.

Alguns atletas preferem treinar com obstáculos - naturais ou não - que dão muito mais emoção do que as marolas produzidas pela lancha.

De acordo com Mario Manzoli, profissional há 14 anos e presidente da Associação Brasileira de Wakeboard, não existe uma idade mínima para aprender, "crianças de quatro anos já podem praticar, basta ter vontade e um condicionamento físico para tal tipo de esforço".

Wakeskate - a variação do Wakeboard:

Desenvolvido a partir do wakeboard, o wakeskate tem algumas diferenças marcantes: a prancha, como o próprio nome já diz, é muito parecida ao corpo de um skate e não possui as alças ou "botas" que prendem os pés do atleta, como no caso do equipamento de wakeboard.

Dessa forma, o praticante tem mais liberdade na realização das manobras, mas, em contrapartida, deve ter muito mais controle na condução dos movimentos da prancha.

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