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Em meio ao caos no Japão, redes sociais mostram sua importância

Em meio ao caos no Japão, redes sociais mostram sua importância

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:52

Usuários usam Facebook e Twitter para divulgar informações importantes e ajudar vítimas das catástrofes que vêm atingindo o país.

Mais uma vez, redes sociais como Twitter e Facebook estão se mostrando importantes fontes de informação em tempos de crise. Na sexta-feira (11/3), um terremoto devastador - de 8,9 pontos na escala Richter -, seguido por um tsunami, atingiu o Japão, matando milhares de pessoas, destruindo edifícios e danificando estradas, causando quedas de energia e de sinal de celular.

Muitas pessoas não conseguem alcançar seus familiares, nem contatá-los por telefone. Dessa forma, Facebook e Twitter se tornaram não só ferramentas importantes de comunicação, mas, por vezes, as únicas.

"Redes sociais são as melhores fontes quando grandes e inesperados acontecimentos se desenrolam" disse Ezra Gottheil, analista do Technology Business Research. "Elas são meios de comunicação acessíveis a inúmeras pessoas. Muito úteis na hora de traquilizar algum conhecido ou mesmo toda a lista de contatos."

Uma hora depois do terremoto, a Online Social Media, que monitora a movimentação de redes sociais, revelou que o Twitter estava lidando com 1.200 mensagens por minuto, só em Tóquio. Durante o dia, os trending topics também foram dominados por termos que se referiam ao desastre, como #prayforjapan (reza pelo Japão), #tsunami e #japan.

Alertas

Instituições e organizações também estão usando o microblogging para propagar informações importantes, como números de emergência para pessoas que não falam japonês, alertas de novos tsunamis, alteração no horário das linhas de trem ou endereços de abrigos para aqueles que perderam suas casas.

Já no Facebook, usuários reafirmaram sua solidariedade aos que passam por problemas e comunicaram a conhecidos onde e como estavam. A página Japan Earthquake (Terremoto) conseguiu 3 mil seguidores em apenas 12 horas.

O especialista da Current Analysis, Brad Shimmin, afirmou que as redes sociais mostraram sua melhor faceta na sexta-feira. "O número da Red Cross (Cruz Vermelha) chegou à primeira colocação no trending topics", constatou.

Para Shimmin, o Twitter é uma linha que conecta vidas. "Pelo o que eu vi hoje, as redes sociais despertam o que há de melhor nas pessoas, encorajando-as não só a agir em benefício do próximo, mas servindo como suporte aos usuários que querem ajudar as vítimas dessa catástrofe".

Não é a primeira vez em que as pessoas se voltam às redes sociais durante tempos difíceis. O mesmo aconteceu ano passado, depois de terremotos ocorridos no Chile e no Haiti. Também foram importantes fontes de informação durante os protestos no Irã, em 2009, e no Egito, mês passado.

(Sharon Gaudin)

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