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Esportes radicais: Slackline é mais simples do que parece

Esportes radicais: Slackline é mais simples do que parece

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:31

Um esporte radical que você pode fazer, praticamente, a qualquer hora do dia e em qualquer lugar: tudo o que você precisa é de dois pontos fixos e rígidos, uma fita de pelo menos 15 metros e pronto - e, além disso, é fácil de aprender. Este é o slackline, prática de equilíbrio com manobras e caminhadas sobre uma fita esticada.

"O slackline é um esporte que você pode mandar bem sem se dedicar 24h por dia", quem garante é prodígio Gabriel Aglio, de 18 anos, um dos favoritos para vencer a copa nacional da categoria, a ser disputada no sábado (13) às 18h na Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Segundo Gabriel, em pouco tempo, o movimentos básicos são superados: "É fácil, em um final de semana dá para pegar o jeito".

Allan Pinheiro, que foi o vencedor do campeonato carioca de slackline em 2010 e é diretor de marketing da Gibbon no Brasil, principal marca de fitas para a prática do esporte, explica os conceitos básicos. "O slackline é realizado com uma fita de nylon, de 50 milímetros de espessura, e o objetivo é buscar concentração e equilíbrio para realizar tanto manobras estáticas quanto com movimentos dinâmicos", esclarece.

De acordo com Pinheiro, o esporte, que tem origem na década de 80, na Califórnia, se aproxima de técnicas orientais. "A ideia não é buscar o equilíbrio apenas na prática do esporte, mas, principalmente, na vida de uma forma geral. É parecido com a prática do ioga", diz.

Para se equilibrar é necessário, mais do que preparo físico, manter o psicológico forte. "Quando você está se concentrando para realizar as manobras, ou mesmo quando está aprendendo a apenas se equilibrar, você está olhado para dentro de você", explica.

De forma geral, o slackline se divide em quatro modalidades: Tricklining (pode ser feito em qualquer lugar e foca nas manobras e técnicas do praticante), Waterlining (feito sobre a água, pode ser nas encostas de montanhas), Longlining (prática com extensões que podem chegar a mais de 300m) e Highlining (feito com alturas maiores, acima de cinco metros, no mínimo).

Esta última, no entanto, não é indicada para amadores. "Para praticar o highline tem que ter uma experiência básica de montanhismo, pois é necessário conhecer ter os equipamentos de segurança e saber manuseá-los", explica Pinheiro. Não só as técnicas específicas , mas a concentração também é muito exigida neste quando se está nas alturas. "O trabalho mental é muito grande, tem que lidar com os sentimentos: medo, ansiedade, adrenalina..."

Gabriel conta que os primeiros passos podem ser complicados. "Você vai subir, vai dar um, dois passos e vai cair, não vai conseguir andar a fita toda. Mas é só treinar um pouco, cair, levantar e se machucar um pouco que aprende", explica. O esportista ainda faz questão de ressaltar um ponto importante: não use material que não seja específico para a prática. "Tem muita fita de caminhão que as pessoas compram e querem andar, pular, mas elas arrebentam. Não são feitas para isso", alerta. Uma fita de 15 metros sai por, aproximadamente R$ 320, uma de 25 metros sai por algo em trono de R$ 380.

Para encurtar seu tempo de aprendizado, Pinheiro dá três dicas básicas:

- "O nosso centro gravitacional está no abdômen, portanto, ter um bom preparo nessa região, concentrar suas energias e força nos músculos abdominais, é essencial para conseguir um bom equilíbrio na fita"

- "Para ajudar a conseguir o controle, eleve os braços, buscando uma postura ereta da coluna"

- "Flexione os joelhos, para poder absorver a força da fita, e contraia os músculos das coxas"

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