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Grupo dos "nem-nem", que não estudam nem trabalham, continua crescendo entre os rapazes

Rapazes preguiçosos. Grupo dos "nem-nem" continua aumentando

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:09

Uma pesquisa feita essa semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), comprovou que no país, o número de homens, jovens entre 15 e 29 anos, que não trabalham ou estudam é maior do que o de mulheres com a mesma faixa etária.

Os dados da pesquisa apontam para uma mudança no perfil desses jovens que antes era composto por um número maior de mulheres que não trabalhavam ou estudavam e são popularmente chamados de o grupo dos "nem-nem".

O número de homens que não trabalham ou estudam atualmente aumentou em 1,107 milhões enquanto que o número de mulheres na mesma situação caiu 398 mil, segundo as pesquisas realizadas pelo Ipea.

Essa mudança é justificada pela maior participação das mulheres no mercado de trabalho e também com a mudança de papéis exercidos por elas atualmente.

Segunda a técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, no caso dos homens que fazem parte do grupo dos "nem-nem" a maioria é formada por filhos e no caso das mulheres a maioria é formada por cônjuges. Essa afirmação se da pelos dados que a pesquisa apontou que informam que em 2000 o número de mulheres solteiras era de 22,6% do total de jovens e atualmente esse número subiu para 30,5%, enquanto que o número de mulheres na mesma faixa etária que, são casadas caiu de 71,3% para 69,9%. Já no caso dos homens o mesmo acontece, mas, no sentido oposto. O número de solteiros que em 2000 era de 80,8% caiu para 75,9% em 2010 e os casados subiram de 13,4% para 16% no mesmo período.

Mesmo assim o número de mulheres que compõe esse grupo ainda é maioria, mas, já há indícios de que isso tende a mudar cada vez mais. As mulheres que em 2000 compunham esse grupo com um número aproximado de 6,4 milhões, hoje já são apenas 6 milhões. Os homens por sua vez, antes eram apenas 1,8 milhões e hoje já são 2,9 milhões.

Outro dado apresentado pela pesquisa foi à questão de escolaridade entre esses jovens. Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em 2000 as mulheres apresentavam um nível de escolaridade média de 6,01 anos que em 2011 subiu para 8,03 anos enquanto que os homens registravam 5,33 anos de estudo em 2000 e 6,95 anos em 2011. Já os que trabalhavam e tinham escolaridade apresentam um número de 8,76 anos de estudo em 2000 e 9,87 em 2011 e as mulheres de 9,81 e 10,94 nos mesmos anos respectivamente.

Os estudos ainda apontam que a maioria dos homens que compõem os "nem-nem" são apoiados pelas famílias e moram em domicílios de baixa renda nos quais os chefes de família têm idade média de 40 anos e baixa escolaridade, enquanto que as mulheres que compõe o grupo são na grande maioria casadas e com filhos.

- Veja a tabela abaixo com todos os dados.

pesquisa - Ipea

 

Informações de: Folha de S.Paulo

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