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Jovens com salário de até R$ 1.090 são os mais endividados

Jovens com salário de até R$ 1.090 são os mais endividados

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:24

Os jovens, homens e mulheres com idades entre 26 e 30 anos, que ganham até R$ 1.090 são os que mais deram calote neste ano. Suas dívidas a pagar somam em torno de R$ 1.000 e só não foram honradas por causa de algum problema de desemprego, como mostra uma pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) sobre o perfil do inadimplente.

A associação mostra que a grande maioria dos inadimplentes se encaixa no perfil mostrado acima. O desemprego continua a ser a principal causa da inadimplência: mais da metade (51%) dos entrevistados disse que deixou de pagar alguma conta por causa disso. Outros 18% atribuem ao descontrole pessoal suas dívidas.

Um ano atrás, a pesquisa mostrou que o desemprego e o descontrole explicavam 48% e 11% dos calotes. O estudo ouviu 804 pessoas na cidade de SP em setembro. Esse levantamento com os consumidores é feito a cada seis meses pela BVS (Boa Vista Serviços), administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

E as dívidas não dependem do sexo. Se em setembro do ano passado 52% dos que deviam eram as mulheres e 48%, os homens. Agora as dívidas estão iguais (50%) para cada um.

Para Rogério Amato, presidente da ACSP, chama a atenção a consciência dos consumidores sobre o método para pagar as dívidas. A maioria dos ouvidos pela pesquisa (63%) pretende quitar seus débitos nos próximos 30 dias, sendo que 85% deles vão usar o próprio salário cortando gastos.

- Esse é um bom exemplo que deveria ser seguido pelos governos: cortar gastos para reduzir  dívidas.

Ele afirma que a alternativa para pagar as dívidas é recorrer ao consignado: a fatia dos que disseram ir atrás desse tipo de crédito de juros baixos passou de 16% para 24% de um ano para cá. Quitar  dívidas é o objetivo de 58% dos entrevistados.

- Parte do consignado foi utilizada para pagar dívidas que possuem juros mais elevados, o que acaba representando um alívio para o consumidor.

Embora tenha aumentado o número dos pesquisados que afirmaram não pretender fazer compra a prazo nos próximos meses, 57% deles consideram que a sua situação financeira atual está melhor em relação ao ano passado, o que deve ser explicado pelo crescimento do emprego e os aumentos de salários.

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