Existem no país 36.551 crianças e adolescentes vivendo em abrigos ou estabelecimentos mantidos por organizações não governamentais, de acordo com dados constantes do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para monitorar as políticas de acolhimento na área da infância e juventude.
Este último levantamento, concluído no último dia 12, indica aumento no número de abrigados nessas unidades de acolhimento em comparação com o mês anterior, quando foram listadas 35.894 crianças e adolescentes nesses estabelecimentos.
Por estado e sexo
A maioria dos acolhidos está em São Paulo (8.365), seguindo-se os estados de Minas Gerais (5.522), do Rio de Janeiro (4.323, Rio Grande do Sul (3.790) e Paraná (2.843). Das crianças e adolescentes abrigados, 17.232 são do sexo feminino e 19.318 do masculino. Ainda conforme o levantamento, 1.926 não tinham registro de nascimento.
Atualmente, o Brasil conta com 1.991 unidades de acolhimento. São Paulo é o estado que mais concentra esses estabelecimentos, com 361 do total. Outros estados com mais entidades são Minas Gerais (351), Rio Grande do Sul (212), Rio de Janeiro (173) e Santa Catarina (162).
CNCA
O CNCA foi instituído pelo CNJ em outubro de 2009, por meio da Resolução 93, para consolidar os dados de todas as comarcas do Brasil referentes o acolhimento na infância e juventude. Esse cadastro fornece o histórico de crianças e adolescentes, destituídos ou não do poder familiar e que se encontram em abrigos.
Levantamento do mesmo CNA, também do dia 12 de dezembro, revelou existirem 4.932 crianças e adolescentes aptos a serem adotadas. É de 27.183 o número de pretendentes cadastrados.
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