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País comemora hoje o dia nacional das Histórias em Quadrinhos

País comemora hoje o dia nacional das HQs

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:16

Hoje, comemora-se o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos. A data foi instituída há 22 anos pela Associação de Quadrinhistas e Cartunistas (AQC) do Estado de São Paulo, com o objetivo de lembrar que em 1869, nesse mesmo dia, foi publicada a primeira história em quadrinhos brasileira. 

Embora seja uma data pouco lembrada, o segmento tem importância para o País e as novidades que surgem a cada dia. Novos produtos ganham as bancas, assim como antigos personagens ganharam repaginação e sucesso com um público novo.

A história dos HQs no Brasil começa no dia 30 de janeiro de 1869, quando aparecia na revista Vida Fluminense a história “Nhô Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte”, de Angelo Agostini, cartunista italiano radicado no Brasil, e que durou nove edições. Esta é considerada a primeira história em quadrinhos com personagem fixo publicada no Brasil e também umas das mais antigas publicadas no mundo. 

Em 1905, começaram a ser divulgadas histórias em quadrinhos na revista “O Tico Tico”, que não teve rival à altura até a década de 30, quando quadrinhos americanos passaram a ser publicados no Brasil. Na era Vargas, o jornal Gazeta lançou a Gazeta Infantil ou Gazetinha, caracterizada pela publicação de quadrinhos tanto estrangeiros quanto nacionais.

Nove anos depois surgiu a revista Gibi, palavra que a rigor tinha a denominação de “moleque” e ficou tão popular entre seus leitores que passou a ser a forma de chamar as Histórias em Quadrinhos no país. Anos depois, os quadrinhos deixaram de ser vistos como mero passatempo e assumiram papel de maior relevância, sendo reconhecidos também como ferramenta de auxílio paradidático. O mercado nacional e mundial de quadrinhos se alterou muito nestes anos, os artistas se multiplicaram e o campo de trabalho também. Muitos artistas brasileiros hoje desenham para as grandes editoras americanas e européias, mas o personagem Nhô Quim é muito significativo para a arte desenhada no Brasil, assim como Ângelo Agostini.

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