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Para os que querem aprender a interpretar

Para os que querem aprender a interpretar

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

Interpretar, ao contrário do que todos imaginam, não é um dom mas sim técnica. Aliás, para ser sincera, toda arte é técnica.

Qualquer um que queira e se dedique é capaz de cantar, tocar, interpretar, dançar, pintar ou desenhar excelentemente. Basta buscar a técnica correta.

Mas não venho aqui lançar uma discussão "dom x técnica". Venho dar dicas para aqueles que buscam um teatro com excelência para Deus.

Venho falar de Constantine Stanislavisk, ator, diretor, pedagogo e dramaturgo russo, considerado o "pai do teatro" por ser o primeiro a escrever uma técnica de interpretação e construção de personagem que, até hoje, é a base de todo aprendizado de um ator. Sua técnica nos auxilia a trabalhar a construção do personagem de forma interna, ou seja, de dentro para fora.

Para Constantine, as ações físicas devem transmitir o espírito interior do papel que se interpreta, e para isso ator empresta sua vida e imaginação ao personagem.

Baseado nisso, ele nos dá duas técnicas: memória emotiva e memorial sensorial. A primeira baseia-se em usar emoções suas na construção do personagem. Já a segunda, e mais usada, usa os sentidos e sensações. Um exemplo? Uma pessoa que precisa interpretar uma cena em que demonstra uma alegria fora do normal, quase ágape. Para essa pessoa, o que lhe traz essa alegria é o chocolate. Daí, ele trabalha esse sentimento e molda-o para a situação que precisa interpretar.

Gosto muito desta técnica pois ela nos ensina a sair do esteriótipo e dá uma gama de possibilidades. Através desta técnica você começa a entender que existem várias formas de se fazer um personagem e não apenas aquela que todo já conhece, e que você deve adequá-lo ao que o texto pede naquele momento.

Aconselho a todos que iniciam na técnica teatral a lerem seus livros na sequência que indico abaixo:

"A Preparação do Ator ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1964.

"A Construção da Personagem ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1970

"A Criação de um Papel ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972

"Minha Vida na Arte ". Tradução de Paulo Bezerra (do original russo). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1989

Boa parte das bibliotecas públicas tem seus livros e, em sebos, há também disponíveis para compra exemplares.

Tenho certeza que essa dica ajudará a enriquecer o seu trabalho!

Fabricia Silva   é bacharel em publicidade e propaganda, arte-educadora e atriz cristã.

Contatos Msn:   [email protected]

Interpretar, ao contrário do que todos imaginam, não é um dom mas sim técnica. Aliás, para ser sincera, toda arte é técnica.

Qualquer um que queira e se dedique é capaz de cantar, tocar, interpretar, dançar, pintar ou desenhar excelentemente. Basta buscar a técnica correta.

Mas não venho aqui lançar uma discussão "dom x técnica". Venho dar dicas para aqueles que buscam um teatro com excelência para Deus.

Venho falar de Constantine Stanislavisk, ator, diretor, pedagogo e dramaturgo russo, considerado o "pai do teatro" por ser o primeiro a escrever uma técnica de interpretação e construção de personagem que, até hoje, é a base de todo aprendizado de um ator. Sua técnica nos auxilia a trabalhar a construção do personagem de forma interna, ou seja, de dentro para fora.

Para Constantine, as ações físicas devem transmitir o espírito interior do papel que se interpreta, e para isso ator empresta sua vida e imaginação ao personagem.

Baseado nisso, ele nos dá duas técnicas: memória emotiva e memorial sensorial. A primeira baseia-se em usar emoções suas na construção do personagem. Já a segunda, e mais usada, usa os sentidos e sensações. Um exemplo? Uma pessoa que precisa interpretar uma cena em que demonstra uma alegria fora do normal, quase ágape. Para essa pessoa, o que lhe traz essa alegria é o chocolate. Daí, ele trabalha esse sentimento e molda-o para a situação que precisa interpretar.

Gosto muito desta técnica pois ela nos ensina a sair do esteriótipo e dá uma gama de possibilidades. Através desta técnica você começa a entender que existem várias formas de se fazer um personagem e não apenas aquela que todo já conhece, e que você deve adequá-lo ao que o texto pede naquele momento.

Aconselho a todos que iniciam na técnica teatral a lerem seus livros na sequência que indico abaixo:

"A Preparação do Ator ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1964.

"A Construção da Personagem ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1970

"A Criação de um Papel ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972

"Minha Vida na Arte ". Tradução de Paulo Bezerra (do original russo). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1989

Boa parte das bibliotecas públicas tem seus livros e, em sebos, há também disponíveis para compra exemplares.

Tenho certeza que essa dica ajudará a enriquecer o seu trabalho!

Fabricia Silva   é bacharel em publicidade e propaganda, arte-educadora e atriz cristã.

Contatos Msn:   [email protected]

Interpretar, ao contrário do que todos imaginam, não é um dom mas sim técnica. Aliás, para ser sincera, toda arte é técnica.

Qualquer um que queira e se dedique é capaz de cantar, tocar, interpretar, dançar, pintar ou desenhar excelentemente. Basta buscar a técnica correta.

Mas não venho aqui lançar uma discussão "dom x técnica". Venho dar dicas para aqueles que buscam um teatro com excelência para Deus.

Venho falar de Constantine Stanislavisk, ator, diretor, pedagogo e dramaturgo russo, considerado o "pai do teatro" por ser o primeiro a escrever uma técnica de interpretação e construção de personagem que, até hoje, é a base de todo aprendizado de um ator. Sua técnica nos auxilia a trabalhar a construção do personagem de forma interna, ou seja, de dentro para fora.

Para Constantine, as ações físicas devem transmitir o espírito interior do papel que se interpreta, e para isso ator empresta sua vida e imaginação ao personagem.

Baseado nisso, ele nos dá duas técnicas: memória emotiva e memorial sensorial. A primeira baseia-se em usar emoções suas na construção do personagem. Já a segunda, e mais usada, usa os sentidos e sensações. Um exemplo? Uma pessoa que precisa interpretar uma cena em que demonstra uma alegria fora do normal, quase ágape. Para essa pessoa, o que lhe traz essa alegria é o chocolate. Daí, ele trabalha esse sentimento e molda-o para a situação que precisa interpretar.

Gosto muito desta técnica pois ela nos ensina a sair do esteriótipo e dá uma gama de possibilidades. Através desta técnica você começa a entender que existem várias formas de se fazer um personagem e não apenas aquela que todo já conhece, e que você deve adequá-lo ao que o texto pede naquele momento.

Aconselho a todos que iniciam na técnica teatral a lerem seus livros na sequência que indico abaixo:

"A Preparação do Ator ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1964.

"A Construção da Personagem ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1970

"A Criação de um Papel ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972

"Minha Vida na Arte ". Tradução de Paulo Bezerra (do original russo). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1989

Boa parte das bibliotecas públicas tem seus livros e, em sebos, há também disponíveis para compra exemplares.

Tenho certeza que essa dica ajudará a enriquecer o seu trabalho!

Fabricia Silva   é bacharel em publicidade e propaganda, arte-educadora e atriz cristã.

Contatos Msn:   [email protected]

Interpretar, ao contrário do que todos imaginam, não é um dom mas sim técnica. Aliás, para ser sincera, toda arte é técnica.

Qualquer um que queira e se dedique é capaz de cantar, tocar, interpretar, dançar, pintar ou desenhar excelentemente. Basta buscar a técnica correta.

Mas não venho aqui lançar uma discussão "dom x técnica". Venho dar dicas para aqueles que buscam um teatro com excelência para Deus.

Venho falar de Constantine Stanislavisk, ator, diretor, pedagogo e dramaturgo russo, considerado o "pai do teatro" por ser o primeiro a escrever uma técnica de interpretação e construção de personagem que, até hoje, é a base de todo aprendizado de um ator. Sua técnica nos auxilia a trabalhar a construção do personagem de forma interna, ou seja, de dentro para fora.

Para Constantine, as ações físicas devem transmitir o espírito interior do papel que se interpreta, e para isso ator empresta sua vida e imaginação ao personagem.

Baseado nisso, ele nos dá duas técnicas: memória emotiva e memorial sensorial. A primeira baseia-se em usar emoções suas na construção do personagem. Já a segunda, e mais usada, usa os sentidos e sensações. Um exemplo? Uma pessoa que precisa interpretar uma cena em que demonstra uma alegria fora do normal, quase ágape. Para essa pessoa, o que lhe traz essa alegria é o chocolate. Daí, ele trabalha esse sentimento e molda-o para a situação que precisa interpretar.

Gosto muito desta técnica pois ela nos ensina a sair do esteriótipo e dá uma gama de possibilidades. Através desta técnica você começa a entender que existem várias formas de se fazer um personagem e não apenas aquela que todo já conhece, e que você deve adequá-lo ao que o texto pede naquele momento.

Aconselho a todos que iniciam na técnica teatral a lerem seus livros na sequência que indico abaixo:

"A Preparação do Ator ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1964.

"A Construção da Personagem ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1970

"A Criação de um Papel ". Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972

"Minha Vida na Arte ". Tradução de Paulo Bezerra (do original russo). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1989

Boa parte das bibliotecas públicas tem seus livros e, em sebos, há também disponíveis para compra exemplares.

Tenho certeza que essa dica ajudará a enriquecer o seu trabalho!

Fabricia Silva   é bacharel em publicidade e propaganda, arte-educadora e atriz cristã.

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