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Paródia versus original

Paródia versus original

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

Os vampiros que se mordam materializa reclamações dos fãs de Crepúsculo

Era inevitável. O sucesso dos vampiros jovens em filmes ou seriados de TV não poderia deixar de provocar a sanha dos que acham ridículos todos os modismos do cinema. Mais cedo ou mais tarde, o que começou como filme sério acaba em paródia. Os vampiros que se mordam está para Crepúsculo como Apertem os cintos, o piloto sumiu esteve para a série Aeroporto: pretende fazer os espectadores rirem dos chavões e lugares-comuns que marcam todo o gênero vampiresco.

Jason Friedberg e Aaron Seltzer, diretores e roteiristas de Os vampiros que se mordam, não são novatos no ramo. Ao longo da última década, foram responsáveis por outras paródias, como Super-heróis – A Liga da Injustiça, Espartalhões e Deu a louca em Hollywood. A estratégia dos dois é sempre a mesma. Primeiro, pegam as pontas soltas das histórias – e toda história tem alguma ponta solta, mesmo se às vezes bem escondida pelo engenho do autor. Segundo, buscam a incidência maior de pontas soltas em determinado gênero ou tendência. Terceiro, usam o maior blockbuster recente do tal gênero como esqueleto para seu roteiro. Por último, materializam nas telas as queixas e reclamações de fãs – algo fácil de mapear em tempos de internet.

Claro que o "modelo" de Os vampiros que se mordam não poderia deixar de ser Crepúsculo. Friedberg e Seltzer deitaram e rolaram. Materializaram, por exemplo, a reclamação de que a série trai toda a tradição dos lobisomens, apresentando-os lisinhos e sarados como modelos de fisiculturismo: em Os vampiros que se mordam, os oponentes dos vampiros trazem pelagem intensa no peito. Mas só no peito. E ostensivamente falsa. Mesmo assim, sobra para outras criações do gênero, como Buffy – além de, é claro, dúzias de citações a filmes diversos.

Muita gente entrou na brincadeira. Na Alemanha, por exemplo, os mesmos intérpretes que dublaram Crepúsculo concordaram em dublar Os vampiros que se mordam. Para um povo que tem a fama de não fazer humor, acaba sendo boa piada misturar mais ainda o original e a paródia.

Os vampiros que se mordam materializa reclamações dos fãs de Crepúsculo

Era inevitável. O sucesso dos vampiros jovens em filmes ou seriados de TV não poderia deixar de provocar a sanha dos que acham ridículos todos os modismos do cinema. Mais cedo ou mais tarde, o que começou como filme sério acaba em paródia. Os vampiros que se mordam está para Crepúsculo como Apertem os cintos, o piloto sumiu esteve para a série Aeroporto: pretende fazer os espectadores rirem dos chavões e lugares-comuns que marcam todo o gênero vampiresco.

Jason Friedberg e Aaron Seltzer, diretores e roteiristas de Os vampiros que se mordam, não são novatos no ramo. Ao longo da última década, foram responsáveis por outras paródias, como Super-heróis – A Liga da Injustiça, Espartalhões e Deu a louca em Hollywood. A estratégia dos dois é sempre a mesma. Primeiro, pegam as pontas soltas das histórias – e toda história tem alguma ponta solta, mesmo se às vezes bem escondida pelo engenho do autor. Segundo, buscam a incidência maior de pontas soltas em determinado gênero ou tendência. Terceiro, usam o maior blockbuster recente do tal gênero como esqueleto para seu roteiro. Por último, materializam nas telas as queixas e reclamações de fãs – algo fácil de mapear em tempos de internet.

Claro que o "modelo" de Os vampiros que se mordam não poderia deixar de ser Crepúsculo. Friedberg e Seltzer deitaram e rolaram. Materializaram, por exemplo, a reclamação de que a série trai toda a tradição dos lobisomens, apresentando-os lisinhos e sarados como modelos de fisiculturismo: em Os vampiros que se mordam, os oponentes dos vampiros trazem pelagem intensa no peito. Mas só no peito. E ostensivamente falsa. Mesmo assim, sobra para outras criações do gênero, como Buffy – além de, é claro, dúzias de citações a filmes diversos.

Muita gente entrou na brincadeira. Na Alemanha, por exemplo, os mesmos intérpretes que dublaram Crepúsculo concordaram em dublar Os vampiros que se mordam. Para um povo que tem a fama de não fazer humor, acaba sendo boa piada misturar mais ainda o original e a paródia.

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