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Por medo de agulha, jovens só tomam vacina em suspeita de surto

Por medo de agulha, jovens só tomam vacina em suspeita de surto

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:18

Uma pesquisa da Datafolha revelou que 97% dos pais e 95% dos jovens do Sudeste acreditam na eficácia das vacinas, mas acham que pessoas só se vacinam quando há perigo de surto ou epidemia. Além disso, grande parte dos jovens e pais não tomam vacinas por medo de agulhas.

De acordo com a pesquisa, 37% dos pais consideram a vacinação contra a meningite meningocócica a mais importante para seus filhos e afirma que a maioria dos jovens desconhece os sintomas e os fatores que levam a contrair a doença. No entanto, 84% dos jovens e 87% dos pais afirmam que as pessoas só se previnem por meio das vacinas quando há perigo de surto ou epidemia.

Medo de agulha é apontado por 78% dos jovens e 69% dos pais como um motivo para não tomarem vacinas. Os entrevistados também afirmaram que os homens, de maneira geral, não gostam de tomar vacinas.

Para 37% dos pais a vacina contra a meningite meningocócica é a mais importante para o filho tomar dentre sete opções de vacinas apresentadas. O objetivo da pesquisa é entender os hábitos e a percepção dos jovens brasileiros e seus pais a respeito das vacinas. Foram entrevistadas 1,2 mil pessoas de nove capitais do país, sendo 854 jovens com idade entre 11 e 24 anos e 409 pais de filhos jovens.

Ao serem questionados sobre quais vacinas já haviam tomado, as respostas foram: tétano (76% jovens e 86% pais), hepatite (66% jovens e 73% pais), gripe H1N1 (50% jovens e 63% pais) e meningite meningocócica (52% jovens e 77% pais). O medo de pegar a doença gerado por uma propaganda (96% dos jovens e 92% dos pais) é o segundo principal motivador para que as pessoas tomem vacina, seguido de campanhas realizadas pelo governo (76% jovens e 82% pais).

Ainda segundo a pesquisa, 72% dos jovens e 77% dos pais consideram a mãe a principal influenciadora para que o jovem tome vacinas, confirmando o importante papel da mulher no cuidado com a saúde da família.

Por Catharina Apolinário

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