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Por verdadeiro amor, jovens abrem mão de beijo e sexo

Por verdadeiro amor, jovens abrem mão de beijo e sexo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:12

Já que o objetivo é conhecer o verdadeiro amor, alguns jovens não beijam na boca durante o namoro e defendem o sexo apenas após o casamento.

A vida chamada de 'emocionalmente' saudável é opção de alguns jovens evangélicos como, por exemplo, Rafael Almeida, de 22 anos, e Heloísa Lugato, de 24 anos.

“Preferi me preservar. Nos abdicamos do contato físico, do toque, para focar nosso relacionamento na amizade e em conhecer um ao outro”, comenta Rafael. Os dois seguem esse estilo de relacionamento há mais de um ano.

Para Heloísa, a união do casal está respaldada na santidade e em princípios que estão descritos na bíblia. Ela argumenta que o contato físico pode contribuir para que o namoro saia do foco e, por conta disso, o máximo que fazem é pegar na mão e abraçar. “Sabemos que o beijo não é pecado, até porque a bíblia não se refere a isso. Porém, o sexo é, por isso evitamos. Mas não se trata de uma regra. Somos livres para optar e escolher”, pontua.

Com casamento marcado para março de 2013, o namoro de 'corte' foi escolhido para resgatar valores que se perderam.

Mas Rafael afirma que a tarefa não é fácil, já que a sociedade pensa diferente.  “A postura vai contra as regras ditadas pela sociedade. É difícil para muitos aceitarem que alguém em pleno século 21 pense assim. No entanto, quando se tem convicção, seguimos em frente”, diz ele.

O pastor Heitor Henrique Laranjo, de 27 anos, explica que a área sentimental é a que mais aflige o solteiro. Responsável por trabalhos desenvolvidos com jovens e adolescentes na Igreja Videira, em Cuiabá, o pastor avalia que muitos jovens estão tendo diversos relacionamentos e que chegam a um ponto de frustração emocional muito cedo.

Não conseguir sustentar um casamento por falta de amadurecimento é outro risco. Segundo ele, a vantagem da corte é a perservação do conhecimento entre o casal.

O molde de relacionamento tem ganhado cada vez mais adeptos nas igrejas evangélicas do país. O movimento “Eu Escolhi Esperar”, por exemplo, que prega a virgindade até o matrimônio tem sido disseminado cada vez mais nas redes sociais e já ganhou millhares de seguidores no Facebook e Twitter.

Maria Auxiliadora de Oliveira, doutora em psicologia comunitária, reconhece que o sexo foi deturpado pela sociedade contemporânea e que os relacionamentos precoces são constantes.

“A questão afetiva e familiar hoje está banalizada. São muitos jovens e adolescentes começando uma vida sentimental sem estrutura. Sabemos que cada coisa tem o seu tempo e priorizar isso ajuda a minimizar os problemas que afetam a juventude”, frisou Maria Auxiliadora.


com informações do G1

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