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Top 10 heroínas do videogame

Top 10 heroínas do videogame

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:53

Neste oito de março o mundo lembra das mulheres russas que protestaram por melhores condições de vida em 1917. Desde então, elas mostram cada vez mais sua força na sociedade, e também nos videogames.

Se hoje existem várias personagens interessantes como Madison Paige (Heavy Rain), Jade (Beyond Good and Evil), Liara T’Sonis (Mass Effect), Cortana (Halo) e a bruxa Bayonetta, é porque nos anos 80 e 90 várias outras mulheres virtuais levaram a guerra de sexos para os games e conquistaram seu espaço.

Para homenagear o dia internacional da mulher, o TechTudo traz um Top 10 especial em memória das pioneiras dos games, com as maiores heroínas virtuais:

10 - Ms. Pac-Man (Ms. Pac-Man, 1981)

Quando Pac-Man se tornou febre nos arcades norte americanos no começo dos anos 80, a Namco deixou evidente a força que um mascote criativo pode emprestar a um game. Pensando lucrar com a popularidade do “come-come”, a Midway produziu uma sequência não autorizada para o jogo e expandiu o universo da franquia, criando aquela que seria a mulher do Pac-Man original. Surgia assim Ms. Pac-Man, uma das primeiras protagonistas dos videogames.

9 - Tyris Flare (Golden Axe, 1989)

Em meio a bárbaros brutos e velhos barbudos, Tyris Flare se destacava por combater hordas de inimigos com velozes golpes de espadas e magias arrasadoras enquanto usava um bikini feito de cota de malha, no melhor estilo Red Sonja. Tyris Flare era tão popular que tornou-se a protagonista da última aventura da série, Golden Axe Beast Rider, lançado em 2006.

8 - Yuri Sakazaki (Art of Fighting,1992)

Yuri surgiu como uma donzela em perigo no primeiro Art of Fighting: após ser sequestrada pelo vilão Mr. Big, a menina motivou a violenta jornada de Ryo e Robert Garcia pelas ruas de Southtown. Porém, na sequência deste clássico game de luta, ela passou por um treinamento digno de Rocky Balboa e aprendeu os segredos do karatê Kyokugenryu. A mudança foi da água para o vinho, tanto que Yuri chegou até a compor o time do Dojo Sakazaki na franquia King of Fighters após a aposentadoria do mestre Takuma. Isso que é superação!

7 - Sonya Blade (Mortal Kombat, 1992)

Se Yuri Sakazaki já tem o nosso respeito por entrar nos torneios da SNK, o que dizer de uma mulher que coloca a própria vida em risco ao lutar contra as forças de Outworld no torneio Mortal Kombat? A tenente Sonya Blade enfrentou ninjas cibernéticos, velhos transmorfos e até deuses do outro mundo com chaves de pernas e movimentos de ginástica, além de ser conhecida por ter um beijo tão quente que derrete até os ossos.

6 - Morrigan Aensland (Darkstalkers, 1994)

A súcubo de Darkstalkers é figura certa em todas as listas de “personagens mais sensuais dos videogames”, mas ela é muito mais que um “sprite” com decote generoso: a personagem se tornou extremamente popular no Japão, onde pode ser encontrada em Mangás e Animês. O maior mérito de Morrigan foi sobreviver a sua própria série: mesmo com o fim de Darkstalkers, a personagem continua marcando presença nos crossovers da Capcom.

5 - Zelda (The Legend of Zelda, 1986)

A princesa de Hyrule é tão importante para a Nintendo que, na hora de batizar a franquia, seu nome foi escolhido em detrimento do protagonista Link. Zelda surgiu como uma tradicional dama em perigo, mas foi cada vez mais abraçando o movimento feminista e saindo da sombra do herói de túnica verde. Em Ocarina Of Time, pudemos ver a princesa disfarçada como a misteriosa Sheik, em Wind Waker ela era uma perigosa pirata… e em Smash Bros uma das lutadoras mais apelonas!

4 - Jill Valentine (Resident Evil, 1996)

A agende especial Valentine apareceu como personagem jogável no primeiro Resident Evil, voltou a encarar zumbis em Nemesis, Umbrella Chronicles e chegou até a ser chefe de fase no Resident Evil 5 após uma conveniente dominação mental. Jill tambem saiu no braço com os personagens de quadrinhos em Marvel versus Capcom e ganhou vida através da atriz Sienna Guillory nas sofríveis adaptações de Resident Evil para o cinema.

3 - Lara Croft (Tomb Raider, 1996)

Mais do que uma personagem de videogame, Lara Croft se tornou um fenômeno pop: além da série Tomb Raider, a arqueóloga britânica apareceu em revistas em quadrinhos, participou de uma turnê do U2 e foi interpretada em tela grande por ninguém menos que Angelina Jolie. Atualmente a heroína passa por um momento de reestruturação, com um reboot da franquia prometido para este ano.

2 - Samus Aran (Metroid, 1986)

A caçadora de recompensas Samus Aran surpreendeu muitos jogadores na geração 8-bits ao remover sua armadura no final do primeiro Metroid e revelar-se uma garota. Praticamente uma Joana D’Arc digital, a heroína só abre mão de sua power suit para utilizar de Metroid Zero Mission. Samus tem o mérito de funcionar tão bem em jogos bidimensionais quanto em grandes cenários 3D, seja explorando cenários alienígenas ou se envolvendo nas lutas de Smash Bros.

1 - Chun-Li (StreetFighter II, 1991)

Se tem uma personagem que dispensa apresentações, é esta chinesa. Conhecida pelos chutes rápidos, cabelos presos e braceletes de espinhos, Chun-Li apareceu em StreetFighter II e desde então participou de todas as gerações da franquia, do controverso Street III ao redentor StreetFighter IV, sem falar nas bizarras versões poligonais e o live action Street Fighter the Movie. Chun-Li esteve também nos crossovers contra os heróis da Marvel Comics e da japonesa Tatsunoko. A heroína também teve espaço em outras mídias, como revistas em quadrinhos, desenhos animados e até jogos de RPG, chegando a ganhar um filme só seu, que infelizmente não está à altura da importância da personagem – mas nem mesmo esta bomba pode afetar a reputação da chinesa, que é praticamente um sinônimo de mulher nos videogames.

Por: Ingo Müller

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