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Três passos para superar o ex

Três passos para superar o ex

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:23

Quem nunca teve o coração partido por um término de relacionamento ou um amor não-correspondido? Nestes momentos difíceis, nunca falta alguém para dizer "eu avisei", "vai passar", "dê tempo ao tempo", e até mesmo "você mereceu". Essas frases passam por nossos ouvidos e se perdem no ar sem acrescentar nada, porque no final só resta você, sua dor e as perguntas sem resposta de sempre.

Se pelo menos houvesse algo ou alguém que nos avisasse quando o barco está afundando, para nos resguardar antes da catástrofe, ou se existisse algum remédio caseiro contra os efeitos negativos do amor, certamente mais de uma pessoa agradeceria.

No livro 101 Modi per Dimenticare il tuo Ex ("101 Modos de Esquecer seu Ex", na tradução literal), a escritora italiana Federica Bosco apresenta uma série de conselhos que ajudam a se desintoxicar desse mal que aflige tanta gente.

Passo 1: não abandone você mesmo

Após um rompimento, a pessoa não escuta a razão, segundo Federica Bosco. A última coisa na qual pensamos é em nós mesmos e só buscamos um meio que nos faça esquecer instantaneamente nosso sofrimento.

Os refúgios quase sempre costumam ser os excessos: álcool, comida, remédios e cigarros, até o grau de submergir no fundo do poço e botar nossa saúde em risco. Com o tempo, estes "falsos amigos" vêm para ficar. "Recebo muitos e-mails de mulheres que não querem aceitar o fato que o namorado se foi. Mesmo depois que eles a traíram, humilharam ou demonstraram que não a amavam, elas seguiram repetindo a terrível frase 'gostava dele mais que da minha própria vida'", afirmou a autora em entrevista à Agência Efe.

"Não devemos nunca nos anular por outra pessoa, e quando alguém se dá conta que se perdeu de si mesmo deve correr para se proteger", aconselhou Federica.

Algumas vezes escutamos que é preciso "afogar as mágoas no álcool", mas isto só produz uma sensação de bem-estar por dez minutos, depois se transforma em paranoia, a pessoa se sente mais forte e valente para justificar qualquer bobagem da qual seguramente se arrependerá na manhã seguinte.

Federica também lembra que continuar com o cigarro ou aumentar sua dose não trará seu ex de volta. Dessa maneira, se você fumar um maço de cigarros diariamente, só conseguirá uma dependência que alterará seu organismo.

Se a pessoa é do tipo que enfrenta decepções amorosas ao estilo Bridget Jones, a comida pode passar de um aliado consolador para se transformar em seu pior inimigo, e só garantirá quilos a mais.

Passo 2: desintoxicação

É a parte mais difícil e longa de todo o processo. É quando damos vazão a nossos sentimentos e nos machuca rebobinar em nossa cabeça várias vezes as lembranças ao lado dessa pessoa, como se fôssemos masoquistas.

É o momento no qual você se sente mais vulnerável, quando as recaídas parecem infinitas e o tempo passa lentamente - e é aqui que o livro de Federica recomenda que a pessoa seja tratada como doente, de maneira delicada e com muito cuidado.

É o mesmo processo quando alguém enfrenta um problema físico: não se embebede nem coma porcarias para se curar o mais rápido possível. Também é recomendável evitar se tornar um espião de seu ex: elimine-o de seus contatos de e-mails, Skype e Facebook e apague todas suas fotos do computador.

Escrever uma lista com seus prós e contras também é uma boa opção. Federica Bosco sugere que se comece pelos prós da forma mais sincera possível: não escreva coisas que nunca tenha apreciado realmente só porque sente saudades. Refletir sobre todos estes pontos de maneira objetiva fará a pessoa se dar conta das coisas que a incomodavam na relação e do desequilíbrio da mesma.

Passo 3: a ferida cicatriza

Mudar os costumes e começar a visualizar uma nova etapa na vida fará a pessoa se sentir mais aliviada, segundo Federica. Passar o tempo com pessoas queridas, como a família e os amigos íntimos, sempre ajuda em tempos de conflito emocional, pois elas te conhecem perfeitamente. Nesse período, tudo que alguém precisa é de um ambiente sereno e protetor.

"Após me sentir perdida e triste, sempre viajei. A distância e o fato de ficar sozinha em uma situação nova me obrigavam a deixar de pensar nas recriminações de sempre, em pensar "por que" e "como", e isto me dava uma grande lucidez", comentou Federica.

"Aos primeiros sinais de que há algo estranho na relação, totalmente contrário à nossa maneira de ser e de pensar, devemos imediatamente começar a considerar a ideia que esse indivíduo não é para nós e mudar de direção, e não nos convencer de que ele vai mudar, porque ninguém muda se não quiser", concluiu a escritora.

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