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Vocês estão em diferentes fases do relacionamento?

Vocês estão em diferentes fases do relacionamento?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:11

Relacionamentos são semelhantes a veículos em deslocamento. Eles saem de um ponto inicial rumo a um determinado destino, sendo que este percurso pode ser feito em diferentes velocidades. Há relações em que tudo acontece muito rápido. O casal mal se conheceu, já se entendeu, se gostou, decidiu namorar, logo os dois se casaram, tiveram filhos... Outros, por sua vez, andam mais devagar. A aproximação inicial foi lenta e cautelosa, o primeiro beijo demorou, a decisão de namorar foi bastante pensada, conversada, o casamento veio depois de um longo tempo de namoro... Relacionamentos diferentes têm, portanto, ritmos diferentes. 

Se, no entanto, a velocidade de um veículo depende de uma única pessoa – o motorista – os relacionamentos dependem de duas. Este fato, que à primeira vista pode até parecer indiferente, é bastante relevante e pode ser alvo de grandes confusões. Estas últimas acontecem quando cada pessoa tem um ritmo e, consequentemente, está em uma fase do relacionamento. Ele pode, por exemplo, estar apaixonadíssimo e super envolvido, enquanto ela ainda está pensando se ele é realmente a pessoa certa. Ela pode achar que já está na hora de apresentá-lo à família, enquanto ele pensa que é cedo demais para dar este passo. Um pode considerar que já é hora de pensar em casamento, pois a relação já amadureceu o suficiente para isso, enquanto outro acha que esta decisão requer mais tempo. 

Além destas, podem ocorrer diversas outras situações em que ritmos diferentes podem gerar conflitos e desentendimentos entre o casal. Assim sendo, qual seria a melhor maneira de evitar que estes conflitos aconteçam? Será possível que uma relação em que duas pessoas estão em diferentes fases sobreviva? Como se deve agir? 

Penso que, nestas situações, o fundamental é que as duas pessoas envolvidas se lembrem de que só há um casal porque há duas pessoas, e não apenas uma. Por esta razão, o ritmo de uma relação não pode ser ditado apenas por uma delas, mas deve ser estabelecido, em conjunto, pelas duas. Os relacionamentos seriam parecidos, então, com aquelas bicicletas duplas, em que duas pessoas pedalam. Se uma pedalar rápido demais e a outra devagar demais, tudo será mais difícil. Se ambas chegarem a um acordo sobre qual a melhor velocidade, tudo será mais fácil. 

É importante ressaltar que chegar a um acordo sobre o melhor ritmo para a relação não significa, de maneira alguma, impor todos os seus desejos. É preciso saber ouvir o outro, conhecer as necessidades dele, conhecer seus anseios, intenções, planos, seu modo de pensar, de enxergar as coisas. É evidente que não se trata de considerar somente a opinião do outro e descartar a própria. Também é importante colocar para seus pensamentos, seus planos, seus desejos etc. 

A partir de muitas conversas em que cada um possa se manifestar e ouvir o outro, o casal poderá chegar a acordos sobre assuntos diversos. Estes acordos, por sua vez, não serão uma reprodução fiel do pensamento de um dos dois. Será um terceiro modo de pensar e agir, que diz respeito ao casal, e não a cada um individualmente. Chegando a este ponto, as duas pessoas envolvidas estarão na mesma fase do relacionamento, e tudo será vivido de maneira mais simples e harmônica.

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