Em geral damos um peso maior àquilo que somos do que àquilo que somos. E não poucas vezes exageramos na noção do que somos. Há ocasiões em que até admitimos não sermos nada, mas tentamos agir como se fôssemos muito importantes.
Às vezes também dizemos que nosso conhecimento é limitado. Mas em compensação insistimos em ter sempre a última palavra.
Existe em nós, seres humanos, aquilo que não desejamos e não queremos ser. Por exemplo, não queremos ser escravos. Em uma conversa que Jesus teve com líderes religiosos, ele lhes afirmou: "Conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará." A reação daqueles homens foi impressionante: "Somos descendentes de Abraão", argumentaram eles, "e nunca fomos escravos". E, como se fossem senhores absolutos da verdade, estufaram o peito e perguntaram a Jesus, em tom de acusação: "Como dizes tú: serei livres?".
Essa atitude ainda hoje é muito viva em muitos de nós. Há os que se julgam livres. Argumentam que são fieis cumpridores de seus deveres. Não admitem, de jeito nenhum, ser escravos. A Bília, entretanto, deixa claro que essa pretensa autonomia do ser humano não é real. O homem ou é escravo do pecado ou é escravo de Deus. Não existe um campo ou caminho neutro.
Romanos 6. 16, 20 e 22 diz isso com muita precisão: "Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravo, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da justiça que leva à justiça?"
De quem somos? Quanto a mim, desde a minha conversão a Cristo tenho desejado ser mesmo discípulo, servo, sim, escravo convicto e submisso do Senhor Jesus, pois só Ele é o caminho e a verdade que liberta. E por sua misericórdia sou, que bênção, herdeiro da vida eterna.
Ninguém é mais livre que o escravo de Jesus!
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