Diário de um Hipócrita

Diário de um Hipócrita

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:10

1- Eu conheço uma pessoa, convivo com ela há uns 3 dias e já tenho a lista de defeitos que justificam eu falar mal dela e nem cogitar a hipótese de tê-la como amiga. Colega? Talvez. Mas com um punhado de limitações bem maior do que minha paciência em tolerá-la.


Jesus conheceu profundamente doze homens. Mantinha amizade com eles mesmo sabendo de todos os seus pecados, até mesmo o que eles iriam cometer no futuro. E os amava, morreu por eles.


2 - Eu amo as pessoas pelo que elas fazem por mim. Vou me aproximando delas, conforme percebo que podem me oferecer coisas boas, status por exemplo.
Jesus me amou quando eu ainda vivia em pecado (o oposto do que ele queria que eu fosse) e ainda nem o amava de volta.


3 - Eu sou assim: se não gosto de algo, reclamo. E como é muito chato ficar sozinho na murmuração, eu inflamo todos a minha volta para reclamarem comigo. Assim eu me sinto aliviada, afinal, se a maioria pensa como eu, eu tinha a razão em meter a boca e falar mesmo. A voz do povo é a voz de Deus.


Jesus é convidados todas as noites de domingo para estar em um local onde os chamados seus filhos se reunem para cantarolar coisas do tipo “já estou crucificado com Cristo, agora vivo não mais eu, mas cristo vive em mim!”. Entre uma e outra mentira cantada, Ele se recorda de como foi a rotina desses seus filhos durante a semana e, profundamente entristecido, decide se retirar. O que o atrai é honestidade e quebrantamento. Hipocrisia não, nem um pouco.


Três diferenças comuns entre nós e Jesus Cristo. Aquele a quem seguimos, aquele com quem queremos nos parecer.


Será que queremos mesmo?

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