Família... Isso ainda existe?

Família... Isso ainda existe?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:40

Atualmente as coisas têm mudado bastante, tudo está se renovando e ficando diferente. Sendo assim, será que uma família ainda consegue sobreviver? A vida se tornou mais difícil e os relacionamentos cada vez mais líquidos. Como pode, então, existir uma família? Essa instituição instaurada por Deus ainda pode ser real?

Esse sábado, na minha igreja, tivemos uma palestra e uma gincana para as famílias. Na gincana a ideia era que fizéssemos tarefas e conseguíssemos as seis virtudes, que eram: comunicação, união, humildade, cooperação, fé e amor. Talvez essas sejam boas virtudes para que nossa família possa viver nos dias de hoje.

Primeiro, a comunicação. Uma palavra que está quase em extinção nas famílias. Filhos não falam com os pais e pais também não fazem mais tanta questão que isso aconteça, a culpa já não mais de um apenas, mas sim de todos. A comunicação é de extrema importância, pois se não conversarmos uns com os outros, como vamos entender quem mora junto conosco?

Em segundo temos união. Outra coisa que já quase não existe. As famílias estão dispostas assim: cada um pra um canto, elas não têm um momento de comunhão, um momento juntas, um momento para que a comunicação seja posta em prática.

Agora, humildade. Falta humildade para que cada um reconheça seus erros, para que cada membro da família saiba que não é melhor que o outro, apenas é diferente. Humildade para perdoar, e para pedir perdão. Humildade para reconhecer os defeitos e tentar consertá-los, mas não, hoje em dia, muitos de nós são orgulhosos, e não querem abrir mão disso.

Também a cooperação. Esse é um fato importante no sentido de que ninguém faz nada, ninguém ajuda o outro, se um membro da família estiver mal, vai ficar mal sozinho, assim como se um estiver bem, ficará bem sozinho; o egoísmo começa a tomar conta e você nem percebe que não está sozinho no ambiente da sua casa.

A fé. As famílias já não acreditam em si mesmas, e não acreditam uns nos outros. Não dão apoio, não dão incentivo, por simplesmente não acreditarem que pode dar certo.

Por último e, provavelmente, mais importante, o amor. O amor está raro tanto nos filhos quanto nos pais, as famílias não se amam mais. Não conversam, não querem estar juntos, não reconhecem os problemas, não se ajudam, estão desacreditados e o amor some em meio a tudo isso.

O problema está em um ponto apenas, falta Deus nas famílias, falta uma coisa que pode resolver as outras. É claro que toda família tem problemas, e muitos, mas elas devem ter perseverança, confiar e se entregar a Deus. Que é o elo que liga uma família, pra que então ela exista, ainda que nos dias de hoje.

Mariana Longo Mendes tem 17 anos, é estudante, trabalha com seus pais na área de Propaganda e Marketing e também escreve poesias.

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