Faz muitas primaveras que você é borboleta fingindo ser lagarta

Tua missão não é banal e está na hora de, acreditando nisso, sair do casulo

Fonte: Guiame, Thiago GrulhaAtualizado: sexta-feira, 23 de outubro de 2015 às 14:17
Borboleta na mão
Borboleta na mão

Veja!

Arranque esta cortina gigante e veja!

Não vende os seus olhos, não venda a sua visão. Não troque a realidade por um punhado de paz mentirosa.

Enxergue!

Fugir não te colocará em segurança.

A alienação dopará a tua alma, mas ela não terá sonho nenhum! É apenas um desmaio sem esperança.

Sim! Arrisque-se nesta janela e contemple a verdade!

No meio do caos há uma luz brincando de construir estradas.

É a semente do amor brilhando sem perguntar se pode, ou deve.

Veja!

Tuas pegadas mostrarão a saída deste labirinto de paredes feitas de medo. Tua ousadia desenhará o mapa para os que procuraram o caminho!

Você carrega um clarão sobre si!

Um raio largo, tipo relâmpago demorado, rasgando a escuridão em muitos pedaços inofensivos.

Desperte! Rompa o grilhão do silêncio covarde.

Dê os passos que a tua mente planeja há tanto tempo.

Vista-se de bondade e encare o frio que sopra sobre as equinas esquecidas.

Tua missão não é banal e está na hora de, acreditando nisso, sair do casulo.

Afinal, faz muitas primaveras que você é borboleta fingindo ser lagarta.

Pare de rastejar! Tuas asas desejam o céu!

Voe!

 

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