Quem dera estivesse frio ou quente

Quem dera estivesse frio ou quente

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:35

Uma coisa muito preocupante vem acontecendo com muitos de nós; não me refiro as pessoas que não acreditam em Deus, que não fazem parte dessa realidade, mas sim a nós que acreditamos, que vamos toda semana na igreja, nós, cristãos. Conhecemos o caminho, mas não nos entregamos a ele completamente.

Existe uma passagem em Apocalipse que se refere a essa questão: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera fosses frio ou quente! Assim porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." 3: 15-16.

Essa passagem faz parte de uma das cartas das sete igrejas do Apocalipse. Essa carta é escrita para a igreja de Laodicéia, que era uma cidade famosa por causa das suas águas termais; e sabemos que águas termais só servem quando são quentes ou frias, portanto, quando são mornas não servem pra nada, não curam, são inúteis.

Nós continuamos a ter a mesma rotina, quero dizer, ainda somos água, mas nós deixamos de ser frios ou quentes, somos mornos, já não fazemos mais nada, não tocamos mais as pessoas, não lhes causamos mais os mesmos efeitos, perdemos a graça, os motivos que nos levam a ir para a igreja já não são mais os que deveriam ser, aquele sentimento do primeiro amor se foi. Adorar a Deus deixa de ser especial, para se tornar algo tão comum quanto comer ou dormir.

Na passagem de Apocalipse Deus diz, no fim do versículo 16: "vomitar-te-ei da minha boca." Quando estamos mornos chegamos a ser tão inúteis que Deus diz que tem nojo de nós, Ele quer nos vomitar, não suporta mais esse desgosto.

Temos que sair dessa situação de mornidão, de inutilidade, vamos voltar ao primeiro amor, não só nos preocupando em sentir a presença de Deus, mas também com que Ele sinta a nossa. Vamos ser quentes ou frios, ou seja, úteis, vamos nos entregar a Deus, dedicar nossas vidas a Ele. Vamos voltar a ser a água que jamais deveríamos ter deixado de ser!

Mariana Longo Mendes tem 17 anos, é estudante, trabalha com seus pais na área de Propaganda e Marketing e também escreve poesias.

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